As reações de indignação e espanto se multiplicam desde a manhã desta
quarta-feira (12), após a difusão nas redes sociais de um vídeo que
mostra a suposta decapitação de um soldado ucraniano por militares
russos.
O vídeo, de um minuto e quarenta segundos, tem imagens chocantes e
circula desde terça-feira (11). Um homem camuflado, usando uma máscara,
corta o pescoço de outro homem fardado que se debate no chão gritando
“está doendo”.
Após alguns segundos, os gritos param e ouvimos um homem atrás da
câmera incitando o carrasco em russo a “cortar a cabeça” da vítima. Este
termina sua decapitação com uma faca e mostra a cabeça decepada para a
câmera. "Você tem que colocar na bolsa e mandar para o comandante", diz
uma voz em russo.
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"A União Europeia vai pedir explicações a todos os responsáveis e cúmplices de crimes de guerra" na Ucrânia, disse Nabila Massrali, porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, durante sua coletiva diária em Bruxelas.
A UE "não tem informações sobre a veracidade do vídeo", mas "se
confirmada, é mais uma evidência da natureza desumana da agressão
russa", afirmou Massrali.
A missão de direitos humanos da ONU na Ucrânia
diz ter ficado "horrorizada" e mencionou um segundo vídeo mostrando "os
corpos mutilados de aparentemente prisioneiros de guerra ucranianos".
Nesta quarta-feira (12), o presidente Volodymyr Zelensky
denunciou a "monstruosidade" das ações russas. “Este vídeo da execução
de um prisioneiro de guerra ucraniano, o mundo deve vê-lo. Este é um
vídeo da Rússia como ela é”, disse ele em um vídeo postado no Twitter.
“Não é um acidente [...] Já aconteceu antes. Foi assim em Bucha,
milhares de vezes”, continuou, referindo-se à cidade nos arredores de
Kiev que se tornou símbolo das atrocidades atribuídas ao Exército russo.
"Prisão para os assassinos", acrescentou.
O Kremlin pediu que a "autenticidade" das imagens seja verificada. "É
claro que essas imagens são horríveis", disse o porta-voz da presidência
russa, Dmitry Peskov, a repórteres.
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"No mundo de 'falsificações' em que vivemos, devemos garantir a autenticidade deste vídeo", acrescentou.
Desde que a invasão russa da Ucrânia
começou em fevereiro de 2022, Kiev e Moscou acusam-se mutuamente de
maltratar prisioneiros, o que é considerado crime de guerra.
No início de março, um vídeo que mostrava a execução de um prisioneiro
de guerra ucraniano por soldados russos causou comoção na Ucrânia.
Em novembro, o Kremlin ficou indignado com dois vídeos que mostravam a
suposta execução de uma dezena de soldados russos que acabavam de se
render às forças ucranianas.
No final de março, a ONU acusou as forças ucranianas e russas de
cometerem execuções sumárias de prisioneiros de guerra durante a
invasão. A Rússia também nega, apesar de evidências, as execuções sumárias de civis, em particular em Bucha, perto de Kiev, há um ano.
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