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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: UOL – Imagem: DivulgaçãoO Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) diz buscar
informações sobre a situação de André Hack Bahi, 43, um dos combatentes
brasileiros que se aliaram às tropas ucranianas para combater na guerra
com a Rússia.
Após receber informações neste domingo (5) de que o voluntário teria morrido em confronto contra os russos em Sieverodonetsk, principal campo de batalha no leste do país, a família procurou pelo órgão governamental.
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A informação da suposta morte em combate foi repassada pelo
brasileiro André Kirvaitis, que também combate na guerra. Segundo ele,
um colega da mesma unidade foi hospitalizado após se ferir no confronto e
disse ter visto André morrer. "Um amigo que estava com ele no combate
viu ele sendo morto no tiroteio", relatou ao UOL.
Em
nota enviada hoje à tarde para a reportagem, o Itamaraty confirmou que
busca informações sobre o caso. Contudo, disse ainda não ter a
confirmação da morte do combatente brasileiro.
"A Embaixada do
Brasil em Kiev segue buscando mais informações sobre o caso e
permanecerá à disposição para prestar a assistência cabível [à família],
em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a
legislação local", informou um dos trechos do texto enviado pelo
Itamaraty.
O órgão ainda se posicionou contrário ao deslocamento de voluntários brasileiros. O Ministério da Defesa da Rússia rastreou 635 combatentes estrangeiros aliados aos ucranianos —13 deles são brasileiros, segundo apurou o UOL.
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"Assim
como tem feito desde o começo do conflito, o Itamaraty continua a
desaconselhar enfaticamente deslocamentos de brasileiros à Ucrânia,
enquanto não houver condições de segurança suficientes no país",
escreveu o Itamaraty.
Nas redes sociais, Kirvaitis se despediu do
amigo. "Obrigado por tudo, irmão", escreveu, em seu perfil no Instagram.
Se confirmado, este seria o primeiro caso de brasileiro morto na guerra
na Ucrânia.
"Éramos mais do que irmãos. Estávamos juntos desde o começo, fizemos
missões juntos. Era para eu estar com ele nessa última missão", relatou
Kirvaitis, que foi impedido de acompanhar a unidade em decorrência de
problemas de saúde.
Letícia Hack Bahi, irmã de André, diz que a
família aguarda por um posicionamento oficial do governo brasileiro.
"Recebi a notícia [da suposta morte de André] pelo colega dele, mas nada
de concreto. Falamos com a Embaixada do Brasil na Ucrânia, que ainda
não confirmou. A família está aflita, é difícil de acreditar. Vamos
aguardar", disse ao UOL.
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