quarta-feira, 26 de abril de 2023

Justiça aceita denúncia, e médico vira réu por homicídio por acidente na BR-153 em Imbituva, que matou homem que viajava para conhecer filha recém-nascida

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação
O médico que causou um acidente que matou um homem na BR-153 em Imbituva , nos Campos Gerais do Paraná, virou réu por homicídio com dolo eventual duplamente qualificado após a Justiça aceitar nesta terça-feira (25) denúncia do Ministério Público (MP-PR). 
Na decisão, o juiz substituto Felipe Redecker Landmeier também atendeu pedido do MP-PR para acesso e análise de dados existentes no celular do réu. O aparelho foi apreendido pela polícia no local da batida.
Fábio Ruperto Cândido Sayboth vai responder pelas qualificadoras de meio do qual resultou perigo comum (que pode atingir indeterminado número de pessoas ou coisas) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.  
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De acordo com a denúncia, o médico dirigia em velocidade incompatível com a sinalização da rodovia, que estava em obras, no momento da batida.
O acidente aconteceu em 14 de março deste ano, quando o carro de Patrick de Camargo Dutra (foto) estava parado na BR-153 por conta de obras em um trecho de pare e siga. O jovem de 25 anos viajava para conhecer a filha recém-nascida e teve o veículo arremessado contra um caminhão após o médico não frear. 
Procurado, o advogado de defesa Gustavo Scandelari afirmou que a parte ainda não foi intimada da decisão, mas frisou posicionamento anterior de que o médico procurou por vontade própria a família para oferecer uma indenização e que a acusação é "absolutamente injusta".
"Havia uma obra na curva da rodovia, com sinalização irregular. Ele não conseguiu impedir a colisão. Fábio Seyboth lamenta profundamente a tragédia e vai assumir a responsabilidade que lhe cabe", manifestou.
Fábio chegou a ser preso, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 264 mil. Em depoimento, testemunhas afirmaram que o médico ingeriu bebida alcoólica antes de pegar a rodovia.
Dentro do carro dele foram encontradas latas de cerveja vazias. À polícia, testemunhas também relataram que ele tinha costume de ingerir bebida alcoólica antes de pegar a rodovia. 
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Quebra de sigilo
Na decisão, o juiz cita o pedido de quebra de sigilo telefônico do celular do médico e frisa serem "invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas".
Contudo, o magistrado atende a solicitação por entender haver indícios razoáveis de autoria e ser imprescindível imprescindível a análise dos dados para a investigação.
"Ainda mais se tratando de denúncia envolvendo homicídio na modalidade de dolo eventual, de modo que o aprofundamento e o esclarecimento acerca da situação fática que originou o fato imputado ao denunciado é importante para a formação do arcabouço probatório", cita trecho. 
A quebra de sigilo será conduzida pelo delegado Thiago Andrade, que comandou as investigações do caso. Segundo a polícia, o procedimento pode trazer à tona novas provas para o processo.  
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