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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: DivulgaçãoO pai de uma menina russa da 13 anos que fez um desenho contra a ofensiva de seu país na Ucrânia foi condenado nesta terça-feira a dois anos de prisão.
A Justiça informou que o homem, que já estava em prisão domicilar, está foragido, e que a menina pode ter de ir a um orfanato.
O caso suscitou grande indignação durante semanas na Rússia
e se tornou um dos símbolos da repressão impiedosa contra pessoas que
se opõem à invasão do país à Ucrânia há mais de um ano pelo Kremlin na
Ucrânia.
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Nesta terça-feira, o tribunal de Efremov, a 300 km ao sul de Moscou,
anunciou que o réu Alexei Moskaliov, colocado em prisão domiciliar desde
1° de março, havia desaparecido.
"O veredito foi lido na ausência do réu, porque ele desapareceu e não
compareceu à audiência", informou a assessora de comunicação do
tribunal, Elena Mikhaïlovskaïa.
Pouco antes, o tribunal considerou Moskaliov, 54, culpado de ter "desacreditado" as forças armadas russas. Ele foi condenado a dois anos de prisão, sentença exigida no dia anterior pela promotoria.
O serviço de imprensa do tribunal acrescentou ainda que ele havia fugido na noite anterior, e seu advogado, Vladimir Bilienko, disse que o viu pela última vez na segunda-feira (27).
Desenho na escola
O caso começou quando a filha de Alexei, Maria Moskaliova, uma estudante de 13 anos do ensino médio, fez um desenho em sala de aula mostrando mísseis indo em direção a uma mulher e uma criança com uma bandeira ucraniana.
Em um contexto de perseguição às vozes críticas à ofensiva na Ucrânia, a diretora da escola imediatamente alertou a polícia.
Enquanto investigavam o pai, as
autoridades anunciaram ter encontrado postagens online criticando a
operação na Ucrânia, o que o levou a julgamento por "desacreditar os
militares russos".
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Outro julgamento, que começa em 6 de abril, decidirá o destino da
família. Alexei Moskaliov corre o risco de ser definitivamente privado
de sua autoridade parental.
Seu advogado declarou nesta terça-feira que Maria Moskaliova foi
colocada sob tutela e que poderia ser "enviada para um orfanato dentro
de um mês".
Como sinal da indignação suscitada pelo caso, foi lançada uma petição
online, apesar da pressão das autoridades, para exigir a devolução da
criança ao pai. Até o chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny
Prigojine, cujos homens lutam na linha de frente na Ucrânia, apoiou
Maria e criticou as autoridades locais.
O caso mostra a dimensão que tomou a repressão orquestrada pelo Kremlin
paralelamente ao conflito na Ucrânia. Pouco depois do começo da
ofensiva, em fevereiro de 2022, a Rússia
introduziu uma série de sanções penais para reprimir toda forma de
crítica sobre o Exército. Muitas celebridades ou simples cidadãos que se
opõem à guerra já foram presos e condenados.
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