sábado, 26 de fevereiro de 2022

Brasil vota a favor da resolução que condena invasão da Rússia à Ucrânia

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: G1
Diplomatas estrangeiros se reuniram nesta sexta-feira (25) em Brasília e cobraram que o governo Bolsonaro condene a invasão da Ucrânia e vote a favor de sanções à Rússia na reunião do Conselho de Segurança da ONU. Participaram embaixadores da União Europeia e representantes dos Estados Unidos, Japão e Reino Unido.
Questionado sobre o fato de o presidente Jair Bolsonaro não ter se posicionado contra a invasão, o embaixador da União Europeia, Ignacio Ybáñez, disse que especialmente os países que fazem parte do Conselho de Segurança não podem se considerar fora da mesa. 
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Em janeiro, o Brasil assumiu um assento temporário no conselho. Depois da reunião, o grupo de embaixadores foi até o Ministério brasileiro das Relações Exteriores entregar o pedido.
Em outra frente, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, telefonou para o ministro das Relações Exteriores, Carlos França. Segundo o Itamaraty, os dois conversaram sobre a situação na Ucrânia.
Também nesta sexta-feira, o encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoly Tkach, voltou a pedir apoio do Brasil e disse que são necessárias mais ações para interromper o ataque.
A reunião do Conselho de Segurança da ONU terminou na noite desta sexta-feira (25), em Nova York. O Brasil votou a favor da resolução que condena a invasão da Rússia à Ucrânia.
O embaixador brasileiro na ONU, Ronaldo Costa Filho, disse que uma linha vermelha foi cruzada, o uso de força contra a integridade de território de um país da ONU, e que o Conselho de Segurança não pode se calar.
Disse também que é preciso criar condições para o diálogo, e que nenhum líder, eleito ou não eleito, com direito a veto ou não, tem o direito de invadir outro país.
Essa resolução foi proposta pelos Estados Unidos e aliados para condenar a agressão militar da Rússia à Ucrânia, para exigir que a Rússia retire seus soldados da Ucrânia imediatamente e para que Rússia reconheça os territórios separatistas como territórios ucranianos. 
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Claro que a Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança e, portanto, tem direto a veto. Então, já se sabia que essa resolução não seria colocada em prática. Mas a intenção dos países ocidentais era mostrar que a Rússia está isolada.  
Por fim, dos 15 membros atuais do Conselho de Segurança, 11 votaram a favor da resolução; três se abstiveram - China, Índia e Emirados Árabes Unidos; e um, a Rússia, votou contra a resolução.
O representante ucraniano no Conselho de Segurança disse que a noite de quinta-feira (24), quando as tropas russas chegaram em Kiev, foi a pior noite da capital ucraniana desde 1941, quando os ucranianos lutaram contra o exército nazista de Adolf Hitler.
Depois ele pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dessa guerra e, depois do silêncio, foi aplaudido pelos colegas. 
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