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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CUT BRASIL – Imagem: Adriano MachadoO Projeto de Lei do governo Lula que prevê igualdade salarial entre homens e mulheres
aprovado na quinta-feira (4), pelos deputados e deputadas da Câmara
Federal teve 325 votos a favor e 36 contra. O PL agora segue para o
Senado para ser votado.
Por orientação da liderança do partido Novo todos os seus integrantes
votaram contra para que mulheres que exerçam a mesma função de um homem
possam ganhar o mesmo salário, entre outros direitos que há séculos
precisam ser reparados pela sociedade.
A lista dos contrários
“surpreende” por ter 10 mulheres.
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Dessas, seis são do PL, partido do
ex-presidente Jair Bolsonaro, que liberou a sua bancada para votar como
quisesse; duas deputadas são do União Brasil, uma do Novo e uma do
Cidadania.
Todas estão na base de partidos conservadores, entre
elas Rosângela Moro, mulher do senador Sérgio Moro, ex-ministro da
Justiça de Bolsonaro e ex- juiz da Lava Jato, que mandou prender Lula
injustamente e foi considerado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) e Carla Zambelli, fiel ao ex-presidente e que perseguiu armada um
homem negro pelas ruas de São Paulo, pelo simples fato dele ser
politicamente contrário a ela.
Confira a lista de mulheres contrárias à igualdade salarial
São elas:
Adriana Ventura (Novo-SP)
Any Ortiz (Cidadania-RS)
Bia Kicis (PL-DF),
Carla Zambelli (PL-SP),
Caroline de Toni (PL-SC),
Chris Tonietto (PL-RJ),
Dani Cunha (União-RJ),
Julia Zanatta (PL-SC),
Rosângela Moro (União-SP) e,
Silvia Waiãpi (PL-AP)
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A
maior parte dos votos contrários partiu de parlamentares bolsonaristas,
como já era de se esperar do filho zero três, Eduardo Bolsonaro
(PL-SP), e de conservadores como Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-
procurador da Lava Jato, também envolvido na prisão injusta de Lula e
Kim Kataguiri (União Brasil-SP). O descendente dos imperadores do
Brasil, Luiz P.O Bragança (PL-SP), também votou contra assim como
Ricardo Salles (PL), ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, suspeito
de ajudar madeireiros ilegais na Amazonia, bem como defender mineração
nas terras indígenas. Salles já se manifestou dizendo ser pré-candidato à
prefeitura de São Paulo nas próximas eleições municipais. Alguns
militares também foram contrários às mulheres.
A lista de homens
contém 25 nomes, e não 26, que totalizariam 36 votos contrários como
apurou a Câmara Federal, porque o deputado Rui Falcão (PT-SP) que
aparecia na lista dos contrários informou posteriormente que houve um
"erro técnico" e que, na verdade, votou "sim" à proposta, e que já
oficiou a Câmara para que sua posição seja alterada.
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Alberto Fraga (PL-DF)
André Fernandes (PL-CE)
Bibo Nunes (PL-RS)
Capitão Alden (PL-BA)
Carlos Jordy (PL-RJ)
Cb Gilberto Silva (PL-PB)
Deltan Dallagnol (Podemos-PR)
Dr. Jaziel (PL-CE)
Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
Evair de Melo (PP-ES)
Filipe Martins (PL-TO)
General Girão (PL-RN)
Gilson Marques (Novo-SC)
Junio Amaral (PL-MG)
Kim Kataguiri (União-SP)
Luiz Lima (PL-RJ)
Luiz P.O Bragança (PL-SP)
Marcel van Hattem (Novo-RS)
Marcio Alvino (PL-SP)
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Mauricio do Vôlei (PL-MG)
Ricardo Salles (PL-SP)
Rodolfo Nogueira (PL-MS)
Sargento Fahur (PSD-PR)
Sgt. Gonçalves (PL-RN)
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