quinta-feira, 25 de maio de 2023

Filha de pedreiro e faxineira é aprovada em sete faculdades dos Estados Unidos: ‘Não desisto fácil’

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação
Filha de um pedreiro e uma faxineira, Nathalia Vitória Cursino dos Santos, de 18 anos, estudou a vida toda em escola pública. De origem humilde, mas com um grande sonho e muita dedicação, a jovem do interior de São Paulo conseguiu ser aprovada em sete faculdades dos Estados Unidos: ‘Não desisto fácil das coisas’. 
Nathalia é da cidade de Taubaté (SP) e foi aprovada nas faculdades William Jewell College, University of Akron, Widener university, Saint Louis University, University of Kentucky, University of New Haven e Catholic University of America.
No interior, ela concluiu o ensino médio na escola municipal José Ezequiel de Souza, onde enfrentou os desafios da pandemia, mesclando o ensino remoto durante a pior fase de contaminação pela Covid-19 e fazendo parte do ensino presencial. 
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Após concluir o ensino médio, ela começou a ter uma jornada dupla, trabalhando de dia e no tempo livre estudando em casa por um ano, até fazer as aplicações para as faculdades no exterior.
"É um processo bem diferente do Brasil. Foram processos de autoconhecimento também, já que eu tive que falar sobre mim para as faculdades. Tive que viajar para fazer algumas provas em cidades vizinhas, como São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Meus pais viajaram comigo, mesmo que parecesse algo impossível, já que nunca tínhamos visto ninguém próximo fazer isso", relembrou. 
A jovem conta que foram meses de ansiedade e estudo focado, até que vieram as múltiplas aprovações, todas com algum percentual de bolsa e ela teve que fazer a difícil escolha de decidir onde estudar.
"Cada faculdade tem sua maneira de avaliar, de critérios e todas as etapas são em inglês. Escolhi a universidade que queria de acordo com alguns fatores. Fui na que eu teria menos gastos, teria mais bolsa e que tivesse maior índice de aprovação, por isso escolhi a William Jewell College", explicou. 
Nathália informou que pretende cursar filosofia ou relações internacionais na instituição, que fica no estado de Missouri.  
"Inicialmente eu ia fazer engenharia civil, mas passei para uma bolsa em que a engenharia não está inclusa. Vou fazer filosofia ou uma espécie de política junto com relações internacionais. É o programa da faculdade que eu passei. Eu me apaixonei por esse programa e não me vejo fazendo outra coisa", disse empolgada. 
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Orgulho
 
Mesmo com frio na barriga com a possibilidade de ir para um local que não conhece ninguém, tem outra cultura e outro idioma, Nathalia diz não ter medo, porque a motivação maior é dar orgulho para os pais e quando formada, conseguir dar uma vida melhor para toda a família. 
"Meus pais estão dando todo o apoio possível. Eles estão com medo, pois nunca viram um filho saindo nem da cidade, imagina do país. Me graduar lá abriria muitas portas para meu futuro e me possibilitaria retribuir a minha família todo o esforço e amor que eles me proporcionaram”, afirmou.
Desafio financeiro
Mesmo conquistando tantas aprovações e bolsas, os desafios da ex-aluna de escola pública ainda não terminaram. Devido a origem humilde, ela não tem condições de custear a ida para os Estados Unidos, muito menos dinheiro para arcar com o valor da mensalidade, já que a bolsa é parcial. 
"Tive que mandar um depósito, como um sinal, porque que vou tentar ir para lá. Foram $100. Agora preciso enviar documentos e comprovar que tenho dinheiro para pagar a faculdade por ao menos um ano. A faculdade exige isso", disse.
"O valor normal seria de 29 mil dólares. Com a bolsa que consegui cair para de 13 a 15 mil por ano. Depois que estiver lá fica mais fácil pagar, porque lá oferecem emprego para os alunos no próprio campus", contou. 
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Por isso, a jovem iniciou uma campanha online, para arrecadar doações que ajudem a ficar mais perto da realização do sonho de estudar no exterior.
“Foi uma longa jornada para conseguir passar, onde precisei de muito apoio da minha família e esse é o último passo para conseguir embarcar para os EUA. O valor é impossível na minha realidade. A única forma que tenho de conseguir ir é arrecadando esse valor", explicou.
"A arrecadação está meio devagar, mas eu não desisto fácil das coisas. Vou começar a gravar vídeos e acho que se conseguir bastante engajamento posso conseguir o valor necessário”, completou esperançosa. 

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