quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Jovem que vivia na rua reencontra família com ajuda de guardas municipais


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B Imagem: Divulgação

O trabalho do Grupo de Pronto Emprego Operacional da Guarda Municipal proporcionou o reencontro de um jovem de 27 anos com a família, nesta quarta-feira (27). O rapaz estava em situação de rua há alguns meses e era acompanhado pelos guardas que, diariamente, se dedicam a oferecer auxílio a essa população, no Centro da cidade.
“Oferecemos apoio em diversas ocasiões, até que ele aceitou que entrássemos em contato com a mãe dele”, conta o supervisor Antônio Carlos Flausino, responsável pelo Grupo de Pronto Emprego Operacional na região central.
A mãe, moradora do bairro Juvevê, foi localizada e informada sobre a situação do filho. “Há meses ela vinha procurando pelo filho, foi até mesmo ao Instituto Médico-Legal buscar informações. Ela ficou bastante contente e nos agradeceu pelo apoio”, diz Flausino.
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O jovem costumava dormir na Rua Brigadeiro Franco, nas proximidades da Avenida Vicente Machado, inclusive em dias chuvosos. “Após o reencontro com a mãe, orientamos a ida do jovem a uma clínica de reabilitação, que foi indicada à família, para que ele não tenha uma recaída e retorne às ruas”, informa o guarda municipal Theodoro da Silva Neto, um dos integrantes da equipe.
Contato com a população de rua
Uma equipe exclusiva da Guarda Municipal, com a viatura do Policiamento de Proximidade Ostensiva, desenvolve o trabalho de apoio à população em situação de rua de forma rotineira. Os profissionais conversam com as pessoas, verificam necessidades e oferecem oportunidades. O trabalho teve início no final de 2018.
“O regresso ao convívio familiar é um dos objetivos principais do nosso trabalho”, ressalta o guarda municipal Theodoro da Silva Neto.
Além de encaminhamentos para clínicas de reabilitação, os guardas acionam profissionais da saúde, quando necessário, ou equipes da Fundação de Ação Social (FAS), quando as pessoas aceitam o atendimento.

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Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação

O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados enquanto trabalhava em horário comercial como personal trainer no Rio de Janeiro.
A possibilidade investigada é de que ela seria uma funcionária "fantasma", ou seja, que recebesse salário mas não trabalhasse efetivamente.
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O G1 entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Presidência e aguardava retorno até a última atualização desta reportagem.
Nathália é filha de Fabrício Queiroz, ex-motorista e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente. Queiroz é alvo do Ministério Público por movimentação atípica apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) nas contas que também envolvem Flávio Bolsonaro.
Segundo o procurador, o caso pode ou não ser apurado junto com uma suspeita de irregularidades em relação a outra funcionária que está sob análise da PGR. Caberá à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidir se pede ou não abertura de inquérito para investigar Jair Bolsonaro.
Carlos Lima apontou na representação que um presidente não pode responder por fatos anteriores ao mandato, mas caberá à Raquel Dodge analisar a questão, uma vez que precedentes indicam que pode haver investigação, sem que uma ação penal seja aberta enquanto o presidente permanecer no cargo.
O procurador destacou também que a Constituição não fala sobre a possibilidade de responder por improbidade, embora o Supremo já tenha definido que a imunidade vale apenas para crimes comuns.
"Tem-se, portanto, que nada impede que o Presidente da República seja investigado e responsabilizado na esfera cível e, na esfera penal, veja a investigação por tais atos ter regular andamento, entendimento partilhado pela atual Procuradora-Geral da República. 
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A imunidade restringe-se à ação penal e respectiva responsabilização por atos estranhos ao seu exercício, no curso do mandato", afirmou Carlos Lima. 
O procurador da República disse ainda que, embora não haja foro para crimes de improbidade, é preciso aguardar uma posição sobre a suspeita na área criminal "para evitar que o desfecho de uma seara - ao menos ao cabo da investigação - possa estar em claro conflito com o encaminhamento a ser dado na esfera cível".
Ele pediu ficar suspenso o prazo da prescrição para que a suspeita de improbidade seja analisada posteriormente à questão criminal.
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