Marcha Mundial das Mulheres do Paraná emitiu uma nota de repúdio sobre os casos de feminicídios em Prudentópolis

By: INTERVALO DA NOTICIAS

Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: Divulgação

Devido aos diversos casos de feminicídios em Prudentópolis a Marcha Mundial das Mulheres do Paraná emitiu uma nota de repúdio.

O caso mais recente foi a morte da Suellen Helena Rodrigues que fugiu de Prudentópolis do seu ex-marido e foi morta em Curitiba na frente de seu filho, quando ia deixar ele na escola.

A nota também cita os outros casos que aconteceram em Prudentópolis.

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Confira a nota

Marcha Mundial das Mulheres do Paraná

Nota de Repúdio

A Marcha Mundial das Mulheres do Estado do Paraná/Núcleo Prudentópolis vem a público REPUDIAR VEEMENTEMENTE os atos de feminicídio ocorridos nos últimos dias na cidade de Prudentópolis/PR.

Feminicídio é a face mais amarga da violência contra a mulher, é o assassinato de mulheres cometido em razão de gênero, em razão de se ser mulher.

Esse ato violento é oriundo de uma cultura misógina, machista e patriarcal que assola nossa sociedade e que vivenciamos cotidianamente como mulheres, em nossas casas, nos transportes públicos, nos nossos trabalhos e relações sociais.

Está presente no medo de andar na rua à noite, no medo ao sairmos sozinhas, no medo de ter nossos corpos violentados e objetificados, mas também está no silenciamento de nossas vozes e nossas dores, quando nos dizem que não podemos porque somos mulheres, quando nos subjugam, quando não nos ouvem.

As vítimas Rafaela de Fátima Miranda, Clarice Camargo Smuteke Suellen Helena Rodrigues não serão esquecidas e cabe aos órgãos institucionais a implementação de políticas públicas de efetiva proteção das mulheres, pelo fim da violência que nos mata todos os dias. Cabe também a nós criarmos uma rede de apoio às mulheres ao nosso redor para que casos como esses não se repitam.

Expressamos nossa solidariedade às famílias das vítimas e transformamos por meio desta nota nossa dor e revolta em força para combatermos juntas todas as formas de violência de gênero, a naturalização da cultura machista, misógina e patriarcal, bem como denunciarmos a ausência de políticas públicas efetivas e exigirmos a penalização dos agressores.

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