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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: PMUm padrasto foi preso na noite de domingo (20) suspeito de agredir o
próprio enteado de apenas 2 anos ao jogar o menino com força contra um
colchão, em Rio Verde,
no sudoeste de Goiás. A criança está internada em estado gravíssimo na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências Governador
Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.
[Atualização:
Inicialmente, a Polícia Militar registrou no boletim de ocorrências que
o bebê tinha morrido e o óbito confirmado por um médico legista. No
entanto, na tarde desta segunda-feira (21), o Hospital de Urgências
Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, informou que
recebeu o bebê em estado gravíssimo e ele segue na UTI. O g1 entrou
em contato com a PM, por e-mail, às 17h03 desta segunda, a fim de saber
o motivo dos militares terem informado sobre a morte do bebê
anteriormente, e aguarda resposta. A Polícia Civil informou que está
investigando o caso].
O nome dele não foi divulgado pela PM, com isso, o g1 não localizou a defesa para se manifestar sobre a prisão até a última atualização deste reportagem.
"Peguei e joguei. Quando ele caiu, essa parte aqui [mostrando a coluna
do menino] foi muito forte. Eu admito que foi forte, já na primeira vez.
Quando ele se levantou, foi mais forte ainda. Eu me extrapolei. Ele
bateu o pescoço e começou a ficar sem ar", contou o padrasto.
"Antes de perceber que a criança estaria inconsciente e entrando em
convulsão, o homem relatou ter repetido a agressão pela terceira vez,
até perceber que a criança estava inconsciente e com os batimentos
acelerados", diz o boletim de ocorrência.
Indiferença e agressões
Os relatos do policiais militares mostram que a mãe, que estava
trabalhando, e o padrasto demonstraram indiferença com a criança. Com as
incoerências nos depoimentos, a equipe procurou a babá para obter
informações.
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A babá disse para os policiais que o menino tinha medo do padrasto, principalmente quando ele ia buscá-lo em sua casa.
A mãe da criança confessou que o padrasto batia em seu filho. Ela
contou que também já apanhou dele, mas que não procurou a polícia para
registrar ocorrência.
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