terça-feira, 6 de agosto de 2019

Gilmar Mendes acata pedido de Richa e suspende audiências da Rádio Patrulha


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL Imagem: Divulgação

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou um pedido da defesa do ex-governador do Paraná, Beto Richa, e suspendeu as audiências da Operação Rádio Patrulha. As oitivas estavam marcadas para começar nesta segunda-feira (5) e seguir até a próxima quinta-feira (8). A decisão é da última sexta-feira (2).
A Operação Rádio Patrulha investiga pagamentos de propina no programa “Patrulha do Campo”, responsável por obras em estradas rurais do estado.
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Richa é investigado pelos crimes de corrupção passiva e fraude à licitação, que teriam sido praticados entre 2011 e 2018. Ele nega qualquer envolvimento no caso.
Apenas os delatores do caso seriam ouvidos a partir desta segunda-feira. A defesa de Richa afirma que ação deve ser julgada na Justiça Eleitoral. Atualmente, o processo tramita na 13ª Vara Criminal de Curitiba.
Nesta etapa, apenas os delatores do caso seriam ouvidos em audiências que seriam realizadas a partir de segunda-feira, em Curitiba.
Rádio Patrulha
Em 11 de setembro, a política paranaense foi surpreendida com a Operação Rádio Patrulha, deflagrada pelo Gaeco. Beto Richa, sua esposa, Fernanda, e seu irmão, José Richa Filho, além de vários empresários, foram presos. Segundo a investigação o ex-governador era acusado de ser o principal beneficiado de um esquema de fraude em licitações com cobrança de propina das empresas contratadas pela operar as patrulhas rurais no governo tucano.
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Três dias depois, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, suspendeu as prisões, concedendo habeas corpus a Richa, extensivo a todos os outros acusados, acatando o argumento da defesa, de que as prisões eram intempestivas, uma vez que tratavam-se de um caso ocorrido em 2014, cujas investigações já duravam vários meses, não havendo requisitos para a prisão preventiva como a urgência, ou o risco de continuidade da prática criminosa, já que Richa não estava mais no poder. Ao despachar, Mendes ainda fez severas críticas a  prisões e operações contra políticos durante o período eleitoral.
Em liberdade, Beto Richa virou réu em 30 de outubro, quando a Justiça do Paraná aceitou denúncia do Ministério Público do Estado.


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