quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Confira o resumo da participação do Brasil no Parapan-Americanos


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS Imagem: Divulgação

Confira como a participação do Brasil nesta quarta (28), nos Parapan-Americanos de Lima 2019.
O Brasil permanece na liderança do quadro de Medalhas. (Confira abaixo).
Criatividade nos treinos e torcida como "guia": o ouro de Yeltsin no Parapan de Lima
O sul-matogrossense Yeltsin Jacques é dono de um dos ouros mais emocionantes do Brasil no Parapan de Lima até aqui. Na noite desta terça-feira, por apenas 38 centésimos, o corredor, que é deficiente visual e disputa provas na classe T12, faturou o título nos 1500m, colocando no peito a tão cobiçada medalha de ouro.
Especialista em distâncias longas, Yeltsin ainda não encontrou um guia que acompanhe o seu ritmo especificamente nos 1500m. Mesmo enxergando muito pouco a borda da pista e apenas percebendo o vulto dos adversários, correr sozinho acaba sendo uma estratégia, adotada inclusive pelos outros concorrentes. 
Na prova em que conquistou o ouro, Yeltsin Jacques ficou na frente nas duas primeiras voltas, mas tomou um susto ao perceber que foi ultrapassado pelo americano Joel Gomez e por Sixton Moreta, do Equador. A retomada da liderança começou nos últimos 200m. Empurrado e guiado pelo grito da torcida, ele conseguiu arrancar um sprint final para a vitória apertada.
- Aqui eu tive mais ou menos uma orientação pelo grito da galera lá na curva dos 200m, os brasileiros estavam lá, gritando "já ganhou", vai que é nossa. A torcida me ajudou muito aqui. Quem me orientou aqui foi a torcida. Aí eu pensei "vamos que é nossa, vamos passar" - disse. 
Por causa de uma má formação da retina, Yeltsin tem baixa visão desde que nasceu. Sua mãe chegou a pensar que o menino era comportado demais, já que não demonstrava reação com brinquedos à sua frente. Ele nunca teve mais que 5% da visão. Já adolescente, conheceu o atletismo ajudando um amigo totalmente cego a correr.
Continua depois da publicidade
Ouro em Lima, Lauro Chaman enaltece o esporte paralímpico: "Me ensinou a ser melhor"
Lauro Chaman entrou na pista do Velódromo de Videna, em Lima, carregando nas costas a responsabilidade do favoritismo na prova de perseguição individual da classe C4-5. Na final, segundos antes de pedalar, fez o sinal da cruz e disparou em busca do ouro. Contra o colombiano Diego Dueñas, fez o que sabe fazer de melhor e garantiu a medalha dourada pela terceira vez só em Jogos Parapan-Americanos. Depois de mais uma conquista, não projetou os próximos desafios. Simplesmente agradeceu ao esporte paralímpico pelas lições que vem tendo ao longo da carreira.
- Às vezes eu reclamava por pouca coisa. Às vezes eu reclamava por um celular que caía no chão e quebrava o vidro. Cheguei na paralimpíada (Rio 2016) e vi uma galera que só mexia a cabeça. Pensei: "como sou egoísta às vezes". O esporte paralímpico me ensinou isso, a ser um ser humano melhor, a dar valor à vida, dar valor às coisas que realmente importam, dar valor a poder abrir o olho todo dia, poder enxergar, fazer um esporte - disse Lauro. 
Continua depois da publicidade
Brasil vence com facilidade os Estados Unidos na decisão e conquista ouro no vôlei sentado
É TETRA! A seleção brasileira masculina de vôlei sentado conquistou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-americanos de Lima e chegou à quarta edição consecutiva dos jogos com o título. Na decisão, os brasileiros bateram os Estados Unidos com facilidade, 3 a 0, parciais de 25/18, 25/22 e 25/12.
A seleção brasileira começou o confronto imprimindo seu favoritismo e venceu com certa tranquilidade. A segunda etapa foi a mais apertada da partida, com os americanos fazendo jogo duro. Mas na terceira, não tiveram chance, os brasileiros atropelaram e garantiram mais um ouro para o time Brasil, o 72º nessa edição do parapan.
O grande destaque da partida foi o camisa 1 Gilberto Lourenço, que anotou 14 pontos totais, sendo 10 de ataque. Anderson Rodrigues também fez bom jogo, com sete pontos. A seleção feminina decide o ouro às 23h, também contra os Estados Unidos.
Continua depois da publicidade
Daniel Dias dispara nos 100m livre, conquista o ouro e chega a 31 títulos do Parapan na carreira
Trinta e uma vezes Daniel Dias! Maior nome da história do esporte paralímpico brasileiro, Daniel Dias é incansável. Nadando seu quarto Parapan, em Lima, no Peru, ele conquistou, nesta quarta-feira, o ouro nos 100m livre da categoria S5 e no Revezamento 4X100M medley 34 pontos, chegando ao impressionante número de trinta e uma medalhas douradas na carreira na competição continental, maior vencedor absoluto do evento. Ele ainda nada em Lima o 200m livre e os 50m borboleta, e ele já havia vencido os 50m costas e 50m livre.
Nos 100m livre, ele não tomou conhecimento de seus rivais. Logo nos primeiros metros, Daniel já se mandou na frente, abrindo mais de cinco segundos logo na primeira metade da prova. Virou com 35s12 a primeira metade da prova, depois terminou com 1m11s88. A prata ficou com o colombiano Miguen Roncon, que chegou 16s14 atrás. 
Continua depois da publicidade
Patrucio conquista o ouro, bate recorde e faz dobradinha com Yohansson nos 100m rasos
Dois atletas, duas gerações diferentes e dobradinha para o Brasil. Aos 22 anos e dono de uma medalha de ouro paralímpica, Petrúcio Ferreira conquistou, nesta quarta-feira, a medalha de ouro nos 100m rasos da categoria T47 dos Jogos Parapan-Americanos, que estão sendo disputados em Lima, no Peru. Ele fechou a prova em 10s59, quebrando o recorde da competição, e com uma boa folga para seu amigo e compatriota Yohansson Nascimento, que fechou em 11s03. O bronze foi para o cubano Raciel González, com 11s19.
- Eu vim determinado a fazer uma boa marca, mas não larguei tão bom. Estou em um período de base, ainda estou pesado, já que o foco principal é o Mundial. Minha meta era a medalha. A gente tinha uma planilha de treino para o Parapan e para o Mundial, eu não cheguei tão veloz, até porque eu treinei também para os 400m, mas são detalhes que a gente vai acertar e melhorar - disse o atleta.
Petrucio ficou três meses sem treinar. O campeão passou por um grande susto no dia 2 de janeiro em Jardim de Piranhas, no interior da Paraíba. Durante o recesso de fim de ano, ao mergulhar em um rio, ele se machucou ao bater a cabeça em uma pedra. Com o impacto, fraturou o maxilar e quebrou dois dentes. No ano passado, Petrucio Ferreira quebrou a própria marca e estabeleceu o novo recorde mundial nos 100m rasos com 10s50 no Grand Prix de Paris em junho. Depois no mês de julho também conseguiu o mesmo feito, mas nos 200m rasos ao atingir 21s17.
Yohansson, de 31 anos, tem uma carreira repleta de medalhas, com cinco pódios em Jogos Paralímpicos. Na prova desta quarta-feira, ficou atrás do amigo Petrúcio. 
Continua depois da publicidade
Quadro de Medalhas
Pais
Ouro
Prata
Bronze
Total
1º Brasil
75
36
57
195
2º EUA
51
44
43
138
3º México
37
38
34
109
4º Colômbia
24
23
34
81
5º Argentina
17
28
37
82
6º Cuba
12
03
09
24
7º Canadá
10
13
11
34
8º Chile
10
05
07
22
9º Equador
05
05
04
14
10º Venezuela
02
10
14
26
Confira AQUI o quadro de medalhas atualizado e completo.

OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.