By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL – Imagem: Divulgação
A Operação Rádio Patrulha investiga pagamentos de propina no programa “Patrulha do Campo”, responsável por obras em estradas rurais do estado.
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Richa é investigado pelos crimes de corrupção passiva e fraude à
licitação, que teriam sido praticados entre 2011 e 2018. Ele nega
qualquer envolvimento no caso.Nesta etapa, apenas os delatores do caso seriam ouvidos em audiências que seriam realizadas a partir de segunda-feira, em Curitiba.
Em 11 de setembro, a política paranaense foi surpreendida com a Operação Rádio Patrulha, deflagrada pelo Gaeco. Beto Richa, sua esposa, Fernanda, e seu irmão, José Richa Filho, além de vários empresários, foram presos. Segundo a investigação o ex-governador era acusado de ser o principal beneficiado de um esquema de fraude em licitações com cobrança de propina das empresas contratadas pela operar as patrulhas rurais no governo tucano.
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Três dias depois, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes,
suspendeu as prisões, concedendo habeas corpus a Richa, extensivo a
todos os outros acusados, acatando o argumento da defesa, de que as
prisões eram intempestivas, uma vez que tratavam-se de um caso ocorrido
em 2014, cujas investigações já duravam vários meses, não havendo
requisitos para a prisão preventiva como a urgência, ou o risco de
continuidade da prática criminosa, já que Richa não estava mais no
poder. Ao despachar, Mendes ainda fez severas críticas a prisões e
operações contra políticos durante o período eleitoral.Em liberdade, Beto Richa virou réu em 30 de outubro, quando a Justiça do Paraná aceitou denúncia do Ministério Público do Estado.
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