By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: FOLHA DE LONDRINA – Imagem: Divulgação
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O foco da investigação é a suposta fraude na concessão de rodovias
federais. Em entrevista coletiva, o Ministério Público Federal, por meio
de perícias técnicas, identificou um superfaturamento de
até 89% no valor da tarifa. As investigações apontaram que a Triunfo
exercia o comando na Econorte e Rio Tibagi Engenharia. A empresa teria
feito pagamentos a Adir Assad e Tacla Duran, considerados como o ponto
de partida da operação. Segundo a Receita Federal, são R$ 56 milhões
desviados em três anos.O MPF registrou uma comparação com a tarifa média por quilômetro. No Paraná, o valor é de R$ 0,13. Em Goiás, o índice baixa para 0,4. Os procuradores ainda afirmaram que parte do dinheiro provenientes das tarifas tinha outro fins e não a manutenção e investimentos nas estradas.
O diretor da Econorte Hélio Ogama e o engenheiro Leonardo Guerra, administrador da Rio Tibagi Engenharia, foram detidos durante a operação em Londrina após a prisão temporária autorizada pelo juiz Sérgio Moro. O diretor do DER (Departamento de Estradas e Rodagem) no Paraná, Nelson Leal Júnior, também foi preso em Curitiba. Além deles, Moro ainda autorizou a prisão temporária de Oscar Alberto da Silva Gayer, Sandro Antonio de Lima e Wellington de Melo Volpato.
O advogado Rodrigo Antunes, que atua na defesa de Guerra, disse que ainda não teve acesso autos. O advogado Gabriel Bertin que defende Ogama não quis se pronunciar
Segundo a Polícia Federal, Nelson Júnior teria sido beneficiado com as transações financeiras. A operação também atingiu a Casa Civil. O assessor da pasta, Carlos Nasser, teve a prisão solicitada pela força-tarefa, o que foi indeferido pelo juiz Sérgio Moro por conta da elevada idade do investigado (78 anos). "Recomendando a prudência que se evite a temporária e sem prejuízo de eventual preventiva após a realização das buscas", escreveu no despacho. O pedido do MPF (Ministério Público Federal) era de 19 pedidos de prisão. Entretanto o juiz federal só expediu seis mandados. "Indefiro a temporária por entender que a medida, excepcional, não deve ser prodigalizada e deve ser reservada aqueles com aparente maior participação no esquema criminoso". No caso do empresário Gilson Beckert a prisão foi negada também por conta da idade.
O Palácio Iguaçu também foi alvo dos mandados expedidos pela Justiça Federal. O procurador do MPF, Carlos Fernando Lima, disse que agentes públicos foram alvos da investigação e que, por enquanto, não há agentes políticos sendo investigados.
A reportagem entrou em contato com a Econorte e aguarda retorno.
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