By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC – Imagem: Divulgação
A Justiça determinou que marido e filho da copeira Rosaira Miranda da Silva, morta em janeiro de 2017,
recebam pensão de um salário mínimo por mês da policial Kátia das
Graças Belo e do Estado do Paraná, que devem dividir os gastos.
Kátia é ré no processo e confessou ter disparado um tiro contra a
confraternização em que Rosaira estava - a bala atingiu a cabeça da
copeira. O Estado é corréu, já que a policial é agente estatal e
demonstrou, a princípio, que não tinha preparo para o exercício da
função de segurança pública, de acordo com a Justiça.
"Por ela ser agente do estado e ter agido de forma errada, o Estado tem
que se responsabilizar pelas atitudes dela, independentemente de culpa
ou dolo", diz a advogada que representa a família, Caroline Salmen.
Para fundamentar a decisão, o juiz Vinicius Pires de Camargo Oliveira
considerou que o salário de Rosaira ajudava consideralmente na rotina da
família.
" (...) a vítima trabalhava e tinha como remuneração mensal o valor de
R$1.401,10 (mov.1 1.5), sendo certo que isso, sem sombra de dúvida, faz
falta aos autores (ajudava consideravelmente nas despesas mensais da
família) família), não se olvidando do caráter alimentar da verba e da
perda afet iva e dor causada (esta presumida diante da perda de um ente
querido)", destaca o juiz Roger , autor da decisão.
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