By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rádio Najuá – Imagem: UEPG
O Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG), em
Ponta Grossa, já está aplicando o medicamento palivizumabe
gratuitamente. O medicamento é utilizado como prevenção contra o Vírus
Sincicial Respiratório (VSR) em bebês prematuros, com cardiopatia
congênita ou doença pulmonar crônica da prematuridade. De acordo com a
diretoria do HURCG, a vacinação começou no município na sexta-feira (27)
e segue até agosto, período de maior circulação do vírus.
O
polo de aplicação do medicamento em Ponta Grossa abrange 48 municípios
da região dos Campos Gerais e central do estado. O HURCG está entre os
oitos polos que estão fazendo a aplicação do remédio no Paraná, que
ficam em Curitiba, Campo Largo, Francisco Beltrão, Maringá, Londrina e
Foz do Iguaçu, e Cascavel.
Para receber a
vacina, os pais devem protocolar pedidos nas regionais de saúde do
estado. As requisições são encaminhadas para análises no Centro de
Medicamentos do Paraná, e crianças que atenderem aos critérios de
inclusão devem receber o aviso de agendamento para receber a aplicação
em um dos polos.
A prescrição do medicamento
deve ser feita pelo médico assistente da criança, que deve preencher
formulário específico disponível nas farmácias regionais do estado. As
doses, que podem chegar a até cinco por ano, devem ser registradas na
caderneta de vacinação da criança.
Quem pode receber?
- Menores de um ano de idade que nasceram prematuras, com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
- Menores de dois anos de idade com doença pulmonar decorrente da prematuridade.
- Menores de dois anos de idade com doença cardíaca congênita, com repercussão hemodinâmica demonstrada.
Que documentos são necessários?
- Formulário Específico para Solicitação, Avaliação e Autorização de Palivizumabe.
- Relatório médico, com justificativa da solicitação, assinado pelo médico assistente.
- Receituário médico.
- Cópias da certidão de nascimento, do comprovante de residência, e do Cartão SUS.
No
caso específico de pacientes com cardiopatia congênita, é preciso que o
médico descreva no relatório o tipo da cardiopatia, os medicamentos
utilizados, e cópia do laudo do ecocardiograma.
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