terça-feira, 29 de julho de 2014

Colecionador apresenta moedas de 217 países em Guamiranga



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Edilson Kernicki (Rádio Najuá) Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)

Quem passou pela festa do Agricultor, em Guamiranga, no domingo, 27, pode matar a curiosidade sobre as moedas de 217 países do mundo, ao ver a exposição trazida por Lindolfo da Rosa, colecionador de moedas e cédulas de dinheiro, em circulação ou não.
Ele possui oito painéis de notas colecionadas e quer montar mais dois. Lindolfo afirma que vai receber uma cooperação do banco Sicredi para refazer os painéis, com um material mais adequado.
Segundo ele, a nota mais valiosa ou rara da coleção seria a Brizoleta, uma moeda criada por Leonel Brizola na década de 1960, levado pela onda separatista que buscava tornar o Rio Grande do Sul, estado que governava, num país independente.
O acervo de Lindolfo também traz a que já foi considerada a maior cédula de dinheiro do mundo: a nota de 500 Rublos (Rússia, 1912), que tem 27 cm de largura por 13 cm de altura, quase o tamanho de uma caixa de sapatos. “Era preciso dobrar pelo menos quatro vezes para conseguir carregar essa nota”, fala.
Outra cédula curiosa do acervo de Lindolfo é uma do Zimbábue (na África), que é considerada a moeda mais desvalorizada do mundo. Para se ter uma ideia, com uma nota de um bilhão de dólares zimbabuanos não era possível comprar três ovos em 2008. Em 2009, em meio a uma crise financeira que se estende desde 2000, foram emitidas notas com valor nominal de 100 trilhões de dólares zimbabuanos.
O colecionador ocasionalmente adquire cédulas para seu acervo, mas também aceita doações de notas raras e antigas. Quanto ao tamanho da coleção, que reúne em torno de 500 notas, Lindolfo disse que já foi procurado pelos organizadores do Guinness Book para que ele fosse registrado no livro dos recordes. No entanto, ele disse que o custo é muito alto e que esse tipo de exposição não lhe interessa, pois prefere participar das feiras e mostrar para o povo seu acervo. “Me interesso por ter a maior coleção do mundo, mas não em entrar para o Guinness”, desdenha.
Lindolfo diz que nunca mandou avaliar o valor da coleção, pois não pretende se desfazer dela jamais.
Quem quiser negociar moedas ou cédulas raras com Lindolfo, ou mesmo doá-las para sua coleção, pode contatá-lo pelo telefone (45) 8806-0352.
Confira a entrevista e demais fotos:



 Lindolfo Rosa
Confira aqui a entrevista.

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