By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Darci Debona (Diário Catarinense) – Imagem: Márcio Cunha
Dez casas foram levadas pela água ou ficaram inabitáveis em Águas de Chapecó, uma das cidades mais afetadas pela enchente
da semana passada em Santa Catarina. Cerca de 40% da cidade, que tem
3,2 mil habitantes na área urbana, foi atingida pelas águas dos rios Chapecó e Uruguai.
A casa onde Vanderlei Pinheiro e Josiele Boita moravam há seis anos, foi
arrastada 45 metros. Sobrou apenas o banheiro no terreno. Não adiantou
erguer o sofá no teto.
— Vou ter que desmanchar e fazer de novo — disse Pinheiro, enfrentando a lama do seu terreno.
Nem a máquina de lavar nova, que tinham pago apenas uma parcela, e que tinham levado na casa de um vizinho, se salvou.
— Inundou a casa do vizinho também — completou Pereira.
— Vou ter que desmanchar e fazer de novo — disse Pinheiro, enfrentando a lama do seu terreno.
Nem a máquina de lavar nova, que tinham pago apenas uma parcela, e que tinham levado na casa de um vizinho, se salvou.
— Inundou a casa do vizinho também — completou Pereira.
Na manhã desta segunda-feira, Josiele conseguiu encontrar a carteira de
trabalho e o título de eleitor que estavam dentro de um plástico. Ela
colocou tudo em cima da estante mas o móvel desabou com a água. As
roupas que estavam num cesto para lavar ficaram inutilizadas.
— Tinha uma jaqueta que paguei R$ 200 — lamentou a costureira.
— Tinha uma jaqueta que paguei R$ 200 — lamentou a costureira.
Outras três casas foram arrastadas cerca de 300 metros e foram parar abaixo da ponte sobre o Rio Chapecó,
na SC 283. Uma delas era do diarista Ademar Lazarotto. Ele mesmo havia
construído a casa há cerca de um ano, com madeira usada.
— Fui guardando dinheiro trabalhando por dia para conseguir a casa — disse.
Na casa havia todos os pertences, entre eles uma máquina de laver e uma centrífuga que ele tinha erguido até o forro. Não deu certo pois a água subiu tanto que levou ela inteira. Nem a madeira vai dar para aproveitar.
— Estou na rua — disse.
— Fui guardando dinheiro trabalhando por dia para conseguir a casa — disse.
Na casa havia todos os pertences, entre eles uma máquina de laver e uma centrífuga que ele tinha erguido até o forro. Não deu certo pois a água subiu tanto que levou ela inteira. Nem a madeira vai dar para aproveitar.
— Estou na rua — disse.
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