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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: IATO Instituto Água e Terra (IAT) divulgou o balanço
das ações de fiscalização realizadas durante o defeso da Piracema,
período de restrição à pesca de espécies nativas para preservar a
reprodução dos peixes. Foram cinco forças-tarefas organizadas pelo órgão
ambiental com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde
(BPAmb-FV) desde 1º de novembro de 2023, com apreensão de 194,68 quilos
de peixe, emissão de 92 Autos de Infração Ambiental (AIA) e aplicação de
R$ 265.482,72 em multas.
As operações ocorreram em 36 municípios do Paraná, com um total de 2.152
quilômetros de navegação, e resultaram na captura de diversos
equipamentos de pesca. Foram apreendidos 8.110 metros de redes de malhas
diversas; 46 molinetes e carretilhas; uma tarrafa; 74 espinhéis; 3.815
metros de cordas de espinhéis; 48 boias loucas; 97 caniços de bambu; 336
anzóis de galho; 35 samburas; 132 galões de espera; um motor elétrico;
três arpões; dois conjuntos de apetrechos de pesca; oito covos; sete
fisgas e um passaguá.
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A restrição da pesca durante o defeso é determinada pelo IAT há mais de
15 anos, em cumprimento à Instrução Normativa nº 25/2009 do Ibama e
também à Portaria IAT nº 377/2022. Considerando o comportamento
migratório e de reprodução das espécies nativas, a pesca é proibida na
bacia hidrográfica do Rio Paraná – que compreende o rio principal, seus
formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais
coleções de água inseridas na bacia de contribuição do rio. A partir
desta quinta-feira (29), a pesca volta a ser permitida, seguindo a
legislação ambiental.
“Atuamos com uma equipe de 20 fiscais em média, de diferentes
escritórios do IAT, e focamos no combate à pesca predatória. Verificamos
e autuamos vários tipos de danos ambientais sendo praticados, com a
lavratura de 92 autos de infração e mais de R$ 265 mil em multas aos
infratores”, destacou o gerente de Monitoramento e Fiscalização do
instituto, Alvaro César de Góes. “Mas, mesmo com o fim da piracema,
continuaremos com ações de fiscalização para coibir qualquer crime
ambiental”.
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Entre as espécies protegidas no período estão bagre, dourado, jaú,
pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva. Não entram
na restrição as espécies consideradas exóticas, que foram introduzidas
no meio ambiente pelo homem, como carpa, corvina, tilápia e tucunaré,
entre outros, e peixes híbridos, que são organismos resultantes do
cruzamento de duas espécies.
“A fiscalização atua também na educação ambiental, orientando
pescadores, turistas e comerciantes em relação à pesca predatória e a
venda ilegal de peixes nativos”, afirmou o coordenador das operações de
fiscalização do IAT e chefe do escritório regional de Maringá, Antônio
Carlos Cavalheiro Moreto.
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