quinta-feira, 21 de março de 2024

Piana recebe visita do novo embaixador da Ucrânia no Brasil

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: AEN Imagem: Karol Fabbris Pacheco/AEN
O vice-governador Darci Piana recebeu na tarde desta quarta-feira (20) o embaixador da Ucrânia no Brasil, Andrii Melnyk no Palácio Iguaçu. É a primeira vez que ele vem ao Paraná, estado que possui a maior concentração de descendentes ucranianos do Brasil. Ele também veio conhecer de perto o programa que ajuda cientistas ucranianos a viver e trabalhar no Estado, lançado após a deflagração da guerra Rússia-Ucrânia.
Piana destacou a forte presença de ucranianos no Paraná, sobretudo em Prudentópolis, na região Centro-Sul do Estado, fruto da imigração iniciada em meados do século XIX. “Temos cerca de 600 mil ucranianos e descendentes que moram aqui e que ajudam o nosso Estado a crescer”, afirmou o vice-governador.
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Durante o encontro, o embaixador convidou os membros do Governo do Estado para visitarem a Ucrânia e também se colocou à disposição para auxiliar na atração de investimentos do país para o Paraná e na facilitação das relações comerciais entre empresários paranaenses e ucranianos. “O Paraná tem apresentado um grande crescimento em diversas áreas e queremos fortalecer nossos laços, seja na economia, na educação e na ciência”, explicou Melnyk.
Após dois anos de conflito com a Rússia, a Ucrânia tem enfrentado dificuldades em diversas áreas. Para ajudar, o Governo do Paraná criou o Programa de Acolhida a Cientistas Ucranianas, conduzido pela Fundação Araucária, para receber pesquisadores oriundos do país, oferecendo bolsa e auxílio para instalação no Estado. São 20 já no programa, que tem fluxo contínuo.
“Estamos fazendo dois anos desde o início desse projeto e agora as bolsas, que tinham 24 meses de duração, serão renovadas, uma vez que a guerra ainda não acabou. Já temos a autorização do governador para isso e esperamos aumentar o número de cientistas acolhidos”, explicou o diretor-presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. “Nós queremos estimular bastante essa relação do Paraná com a Ucrânia na área de ciência e tecnologia, inclusive com projetos conjuntos que estão sendo desenvolvidos por pesquisadores aqui no Brasil e lá na Ucrânia”.
Os pesquisadores ucranianos estão distribuídos em seis universidades estaduais (UEL, UENP, UEPG, UEM, Unioeste e Unicentro), além da UTFPR - Campus Medianeira, Unila, PUC-PR e IFPR. Os cientistas que possuem mais de cinco anos de experiência em pesquisa (Bolsa Pesquisador Visitante Especial 1) recebem a bolsa mensal de R$ 10 mil e os que possuem menos de cinco anos de experiência (Bolsa Pesquisador Visitante Especial 2) recebem R$ 5.500.
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O programa ainda conta com auxílio complementar de R$ 1.000,00 por dependente abaixo de 18 anos e/ou ascendente acima de 60 anos. O limite deste auxílio é estabelecido em três complementos para cada pesquisador selecionado.
O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, comentou que o Paraná tem trabalhado para ampliar a produção de conhecimento sobre o país europeu. “Os dois países são grandes produtores de alimentos e nós temos muita pesquisa de qualidade sobre esse tema. Temos o Núcleo de Estudos Eslavos, na Unicentro, com destaque para a produção científica sobre este tema, e devemos lançar ainda em 2024 um curso inédito no Brasil, de Letras Português-Ucraniano para a formação de professores de língua ucraniana”, anunciou.

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