segunda-feira, 28 de março de 2022

Adriano Pires foi indicado para presidir a Petrobras

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação
O Ministério de Minas e Energia acaba de confirmar,
em nota, o nome do economista Adriano Pires como presidente da Petrobras.
A mudança precisa ser confirmada pela assembleia-geral dos acionistas da estatal. A próxima reunião está marcada para 13 de abril.
Segundo o material divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, se a decisão for confirmada pelos acionistas, Joaquim Silva e Luna deixará a cadeia de comando da petroleira: o nome dele não aparece na composição prevista para o conselho de administração da Petrobras. 
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Até a confirmação das decisões na assembleia, no entanto, Silva e Luna segue no comando da Petrobras – a menos que decida pedir para deixar o cargo nos próximos dias.
Os acionistas também terão de dar aval ao nome do empresário Rodolfo Landim para presidir o conselho de administração. Presidente do Flamengo, Landim foi indicado para o posto no último dia 6, mas não assumiu a posição porque aguarda a aprovação da assembleia.
Quem é Adriano Pires
Com experiência de mais de 30 anos no setor de energia, Adriano Pires é doutor em Economia Industrial pela Universidade Paris XIII (1987), Mestre em Planejamento Energético pela COPPE/UFRJ (1983) e Economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980).
Trabalhou na Agência Nacional de Petróleo (ANP) onde atuou como Assessor do Diretor-Geral, Superintendente de Importação e Exportação de petróleo, seus derivados e gás natural e Superintendente de Abastecimento. 
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Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, exerceu a função de professor, pesquisador e consultor junto a empresas e entidades internacionais. 
Atualmente, é diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), fundado por ele mesmo. O CBIE é uma consultoria especializada em inteligência, regulação e assuntos estratégicos para o setor de energia.
Recentemente, Pires vinha atuando como consultor informal do Ministério de Minas e Energia (MME) na questão da alta do preço dos combustíveis. Ele defende a criação de uma política de subsídio que sairia do Tesouro direto e duraria de 3 a 6 meses para o diesel e o botijão de gás, devido aos efeitos da guerra entre Ucrânia e Rússia. A equipe econômica é contra subsídios envolvendo recursos do Tesouro.
Estruturalmente, Pires acredita que a solução para o preço dos combustíveis passa pela criação de um fundo de estabilização. 

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