By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL EXTRA – Imagem: Divulgação
O médico chinês Li Wenliang, o primeiro a alertar
sobre uma possível doença "semelhante à Sars" em dezembro do ano
passado, morreu de coronavírus em Wuhan (China) nesta quinta-feira, de
acordo com a rede CNN, citando a mídia oficial chinesa. Porém o hospital
onde Wenliang estava sendo tratado negou o óbito.
"Ele está atualmente em estado crítico e estamos fazendo o possível para ressuscitá-lo", disse a direção do centro médico, de acordo com o "Daily Star".
O oftalmologista, que tinha 34 anos, falou sobre uma "doença misteriosa" e escreveu em um grupo de bate-papo on-line: "Em quarentena no departamento de emergência".
Wenliang havia sido hospitalizado em 12 de janeiro. Na última sexta-feira (31/1), o diagnóstico de coronavírus foi confirmado. Ele teria sido infectado durante consulta. A Organização Mundial da Saúde lamentou a morte do médico.
O coronavírus já infectou mais de 28 mil pessoas, em dezenas de países, e matou mais de 560 - quase todas na China.
Nas primeiras semanas do surto, autoridades silenciaram médicos e outros profissionais por darem sinais de alerta. Eles minimizaram os perigos para a população, deixando os 11 milhões de moradores de Wuhan sem acesso à informação de que deveriam se proteger. Wenliang foi obrigado a se desculpar e a reconhecer que tivera um "comportamento ilegal".
Mas os rumores se espalharam. Pressionada, a Scretaria de Saúde de Wuhan anunciou que 27 pessoas estavam sofrendo de pneumonia de causa desconhecida. O comunicado dizia que não havia necessidade de se alarmar. "A doença é evitável e controlável", afirmou o texto oficial. Semanas depois, o governo comunista mudou o tom e admitiu a gravidade do problema e centenas de mortes decorrentes dele.
"Ele está atualmente em estado crítico e estamos fazendo o possível para ressuscitá-lo", disse a direção do centro médico, de acordo com o "Daily Star".
O oftalmologista, que tinha 34 anos, falou sobre uma "doença misteriosa" e escreveu em um grupo de bate-papo on-line: "Em quarentena no departamento de emergência".
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"Muito assustador",
respondeu um dos integrantes do grupo, antes de perguntar sobre a
epidemia que começou na China em 2002 e acabou matando quase centenas de
pessoas. "A Sars está voltando?"Wenliang havia sido hospitalizado em 12 de janeiro. Na última sexta-feira (31/1), o diagnóstico de coronavírus foi confirmado. Ele teria sido infectado durante consulta. A Organização Mundial da Saúde lamentou a morte do médico.
O coronavírus já infectou mais de 28 mil pessoas, em dezenas de países, e matou mais de 560 - quase todas na China.
Nas primeiras semanas do surto, autoridades silenciaram médicos e outros profissionais por darem sinais de alerta. Eles minimizaram os perigos para a população, deixando os 11 milhões de moradores de Wuhan sem acesso à informação de que deveriam se proteger. Wenliang foi obrigado a se desculpar e a reconhecer que tivera um "comportamento ilegal".
Mas os rumores se espalharam. Pressionada, a Scretaria de Saúde de Wuhan anunciou que 27 pessoas estavam sofrendo de pneumonia de causa desconhecida. O comunicado dizia que não havia necessidade de se alarmar. "A doença é evitável e controlável", afirmou o texto oficial. Semanas depois, o governo comunista mudou o tom e admitiu a gravidade do problema e centenas de mortes decorrentes dele.
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