sábado, 29 de fevereiro de 2020

Pai faz transplante de fígado para filho de um ano no Paraná


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANA PORTAL Imagem: Divulgação

O vínculo entre pai e filho começa antes mesmo do nascimento, mas uma dupla de Foz do Iguaçu, região oeste do Paraná, ampliou essa ligação.
Vitor Fernando Wagner, de 19 anos, e Mathias Fernandez Baião Wagner, de um ano e dois meses, realizaram o primeiro transplante pediátrico de fígado dos últimos cinco anos no Paraná. Mathias foi diagnosticado com problemas no órgão desde os primeiros dias de vida e Vitor auxiliou o filho a ter maior qualidade de vida.
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“É o papel do pai, a gente sempre quer ver o filho melhor e aí faz de tudo”, explicou Vitor, que viu Mathias receber alta nesta quarta-feira (19). A cirurgia foi realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.
“Foi um ano de caminhada até o transplante. Mas a cirurgia foi bem sucedida e fico muito feliz em saber que mais crianças terão a mesma oportunidade que o Mathias”, explicou Josefina Diaz Fernandez Baião, avó materna de Mathias.
Mas não será apenas Mathias que terá a chance de maior qualidade de vida. A expectativa é que o Pequeno Príncipe realize mais dez cirurgias desse tipo até o final do ano, tendo a prioridade para crianças com até dez anos de idade. “Já temos sete pacientes com indicação para o transplante hepático”, pontuou a responsável técnica pelo Serviço e cirurgiã pediátrica, Giovana Camargo de Almeida.
NOVA ESTRUTURA SEGUE PADRÕES INTERNACIONAIS
A equipe criada pelo Pequeno Príncipe conta com 22 profissionais entre cirurgiões, hepatologistas, anestesistas, intensivistas, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais, seguindo os padrões internacionais para procedimentos desse tipo.
“Mas sabemos que os pacientes brasileiros têm uma condição social nem sempre tão favorável, quando comparado aos norte-americanos, por exemplo.
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Por isso, precisamos fazer um trabalho bastante cuidadoso e amplo, para assegurar que no pós-operatório esse paciente tenha condições de se recuperar em um ambiente adequado”, finalizou Camargo de Almeida.
Durante o período em que nenhum hospital do estado reunia estrutura para realizar esses transplantes, o Paraná encaminhava seus pacientes pediátricos para cirurgias em São Paulo e Rio Grande do Sul, por meio do SET/PR (Sistema Estadual de Transplantes).
Considerando todos os transplantes de órgãos, a fila de espera no Paraná é de 25 crianças, sendo que apenas uma tem menos de cinco anos. No último ano foram realizadas 14 cirurgias desse tipo (com exceção de fígado) entre a faixa etária de zero a 18 anos.

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