By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: AGENCIA BRASIL – Imagem: Divulgação
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Em nota divulgada na tarde de hoje (16), o ministério informou que as
análises realizadas por laboratórios federais de defesa agropecuária
identificaram 21 lotes contaminados das oito cervejas produzidas pela
Backer. Além desses, a Polícia Civil identificou mais um lote
contaminado.Operação
Também esta tarde, policiais civis mineiros cumpriram mandados de busca e apreensão em uma empresa que, segundo a instituição, fornece monoetilenoglicol para a cervejaria Backer, de Belo Horizonte.
Segundo a assessoria da corporação, a distribuidora, cujo nome não foi oficialmente divulgado, fica em Contagem, na região metropolitana da capital mineira.
Devido a suas propriedades anticongelantes, o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol costumam ser usados em sistemas de refrigeração. A Backer, no entanto, tem negado empregar as duas substâncias em sua linha de produção. Procurada, a cervejaria não se pronunciou sobre as novas conclusões do Mapa, nem sobre o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na distribuidora que lhe fornece insumos.
Investigação
O Ministério da Agricultura afirma “seguir atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas”. No último dia 13, a pasta intimou a empresa a recolher dos estabelecimentos comerciais toda a sua produção vendida a partir de outubro de 2019 até a presente data. Antes disso, o ministério já havia lacrado tanques e demais equipamentos de produção e apreendido 139 mil litros de cerveja engarrafada e 8.480 litros de chope.
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Esta manhã, a Polícia Civil, que apura as circunstâncias e as
responsabilidades pela intoxicação de ao menos 18 pessoas, confirmou a
terceira morte em consequência da síndrome nefroneural, associada ao
consumo das cervejas Backer. Um quarto caso fatal,
envolvendo o óbito de uma moradora da cidade de Pompéu, a cerca de 170
quilômetros de Belo Horizonte, foi confirmado no começo da noite.Até ontem, exames realizados por peritos da Polícia Civil atestavam a intoxicação por dietilenoglicol de ao menos quatro dos 18 pacientes já identificados. Todos as pessoas internadas devido à suspeita de terem desenvolvido a síndrome nefroneural apresentaram sintomas semelhantes - insuficiência renal aguda de evolução rápida (ou seja, que levou a pessoa a ser internada em até 72 horas após o surgimento dos primeiros sintomas) e alterações neurológicas centrais e periféricas que podem ter provocado paralisia facial, embaçamento ou perda da visão, alteração sensório, paralisia, entre outros sintomas.
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