By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL EXTRA – Imagem: Divulgação
— O TCU está dizendo que (o governo) está rompendo princípio da impessoalidade, ao você direcionar a contratação exclusivamente para o grupo militar, direciona porque é mais barato.
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Agora, existem formas de
fazer sem colocar isso como um rompimento da impessoalidade. O
Ministério da Defesa convoca e cede. E não colocar diretamente sob as
mãos do INSS. Mas isso está sendo estudado pelo pessoal da área jurídica
— afirmou Mourão, ao chegar na Vice-Presidência. Mais cedo, antes de embarcar para a Índia, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o decreto que autorizará a utilização de militares estava passando por um "pequeno ajuste" com o TCU e que a assinatura dele poderia ficar para Mourão.
O presidente em exercício disse não ser possível estimar quando o decreto será assinado, mas ressaltou que "o governo tem pressa", porque a medida demorará meses para ser implementada.
— O governo tem pressa. Não sei (quando vai resolver) porque eu não estava acompanhando esse assunto — disse, acrescentando depois: — O que acontece é que independente de serem convocados militares ou civis, vai levar uns dois ou três meses para que essa turma seja treinada e esteja em condições de atender.
Mourão argumentou que a contratação de civis seria mais cara:
— Se você for contratar civil, é contrato temporário. É mais caro. Aí tem que olhar a questão orçamentária.
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A
contratação de sete mil militares da reserva foi a única solução
apontada até agora por Bolsonaro para a fila de quase 2 milhões de
requerimentos represados no INSS. A ideia do governo é colocar esses
integrantes das Forças Armadas no atendimento presencial nas agências, o
que liberaria entre 2 mil e 2,1 mil servidores do INSS para a análise
de benefícios. Eles se juntariam a 7,8 mil funcionários que já estão
atuando exclusivamente nessa função.A equipe econômica quer ainda que esses militares atuem no atendimento a 3,8 milhões de pessoas que precisam revisar seus benefícios — 1,8 milhão precisarão provar a inexistência de irregularidades nos benefícios e dois milhões, fazer a revisão da perícia médica. Os integrantes das Forças Armadas permaneceriam nessa função por 12 meses, recebendo uma gratificação de 30% do valor do salário pago. O custo estimado é de R$ 14,5 milhões por mês, ou seja, R$ 174 milhões no ano.
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