By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 – Imagem: Divulgação
Mas então? Chupar chupeta faz mal ou não?
A pediatra Flávia Nassif explicou que a OMS (Organização Mundial da Saúde) faz um alerta para que chupetas não sejam introduzidas na rotina dos filhos logo após o nascimento. Há estudos que mostram que o acessório está relacionado a um tempo menor de aleitamento materno.
— A chupeta pode interferir na dentição infantil e, consequentemente, na fala. Também pode aumentar o risco das otites, infecções de ouvido, de cáries e irritações na garganta, laringe e pulmões, já que elas fazem a criança respirar mais pela boca. E, quando não higienizada adequadamente, ela pode provocar a candidíase oral, mais conhecida como sapinho. Porém, há estudo que mostram que, durante o sono, ela pode previne a morte súbita, tão temida pelos pais.
Então, a orientação da pediatra é que a criança perca o hábito de chupar a chupeta por volta dos 2 anos de idade. Segundo ela, nessa idade “os outros sentidos já estão aguçados o suficiente para compreender o mundo e que a insistência no hábito pode ser prejudicial”.
Como deixar o pequeno perder o hábito?
Se você está tentando fazer seu filho largar o acessório, Flávia dá dicas bem legais:
Primeiro, os pais devem combinar um prazo com a criança. “Sugira que ela entregue ao Papai Noel, coelhinho da Páscoa, que leve em uma viagem e não traga de volta, isso costuma ajudar”.
Depois, quando a data estiver estipulada, “vale fazer um furinho na chupeta, porque isso tornará o processo de sugar mais difícil e a criança tende a perder o interesse. O ideal, no começo, é também dar à criança um objeto que possa substituir o acessório: um paninho, um bichinho, algo que lhe dê o conforto e a acolhida da chupeta, mas que a afaste do hábito de sugar”.
Outra sugestão é condicionar o uso da chupeta aos momentos de sono. O acessório realmente acalma a criança e a ajuda a pegar no sono mais facilmente. Combinar que o uso será permitido na hora de dormir é um bom começo.
— Depois que ela dorme, os pais podem tirar a chupeta para ir afastando a dependência do objeto. Mais uma dica é evitar adereços no acessório. Primeiro porque eles são perigosíssimos. Depois porque quanto menos atrativa a chupeta for, mais fácil será para a criança se desapegar.
Qual menos prejudicial: dedo ou chupeta?
O dedo, embora mais difícil de parar de chupar por estar próximo à criança o tempo todo, tende a ser mais higiênico e saudável, explica a médica.
— Diferentemente da chupeta, que cai no chão, que a criança troca com o amigo, o dedo costuma ser usado apenas por ela mesma. Além disso, a higienização completa da chupeta é difícil, o que facilita a contaminação por vírus e bactérias.
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