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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TECMUNDO – Imagem: DivulgaçãoA Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou, nesta quinta-feira (9), a determinação de bloqueio de dispositivos TV Box piratas não homologados no Brasil. O Plano de Ação divulgado pelo órgão também prevê o fim da comercialização de dispositivos do tipo.
De acordo com a agência, dispositivos do tipo devem ser bloqueados ou ter o tráfego de conteúdo e chaves de criptografia redirecionados.
A medida deve impactar produtos em uso no país que utilizam chaves do
Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), destinado aos serviços de TV por
assinatura.
A Anatel informou que o bloqueio desse tipo de dispositivo começará já nos próximos dias.
Segundo a agência, o objetivo é “atuar de maneira mais célere,
compatível com a agilidade dos fornecedores dos produtos clandestinos”.
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“Espera-se, assim, impedir ou prejudicar de forma significativa o
funcionamento desses equipamentos e desestimular o seu uso”, informou em
nota.
Dispositivos do tipo são utilizados para
transformar TVs mais antigas em modelos mais recentes, com acesso a
aplicativos e serviços de streaming. No entanto, modelos não homologados
podem representar riscos com o uso, além de oferecerem de maneira
“gratuita” o acesso a canais pagos, o que é considerado pirataria.
A estimativa da
Associação Brasileira de Televisão por Assinatura é de uma perda de R$
15 bilhões por ano com a pirataria de conteúdo. Também hoje, a Anatel informou que retirou de circulação 1,4 milhão de TV Boxes, totalizando cerca de R$ 400 milhões.
As medidas da Anatel contra TV Box
A
Anatel destacou cinco medidas previstas pelo Plano. Entre elas está a
redução de risco às redes que os dispositivos TV Box não homologados
podem causar. A segurança dos usuários também é citada — anteriormente, a
agência já emitiu comunicados sobre a disseminação de malwares por esses tipos de dispositivos.
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Outros
pontos citam a redução na atividade clandestina “por entidades ou
pessoas físicas não outorgadas”; “melhorar o equilíbrio competitivo do
mercado audiovisual pela redução de ofertas”; e reduzir “irregulares de
conteúdo advindo do SeAC”.
“Os riscos aos usuários e às
redes de telecomunicações foram os grandes motivadores para o
desenvolvimento do Plano. Estudos de engenharia reversa da Agência,
realizados entre maio de 2021 e dezembro de 2022, constataram a presença
um software malicioso (malware) capaz de permitir que criminosos
assumam o controle do TV box para a captura de dados e informações dos
usuários, como registros financeiros ou arquivos e fotos que estejam
armazenados em dispositivos que compartilhem a mesma rede”, informa a
agência.
Outra preocupação da Anatel é em relação ao uso dos dispositivos por cibercriminosos para disseminar ataques de negação de serviço (DDoS).
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