quinta-feira, 28 de maio de 2020

FATO OU FAKE? Viação Itapemirim decretou falência em razão da quarentena imposta com o novo coronavírus

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação

Circula pelas redes sociais a informação de que a empresa de transporte rodoviário de passageiros Itapemirim decretou falência durante a quarentena imposta em razão do novo coronavírus.
A mensagem diz que a empresa faliu e associa o fato à pandemia: "Se isso acontece com uma grande, imagine com as médias, pequenas e micro. Então fique em casa e assista de camarote a seu país ruir".
Isso não é verdade. No dia 16 de maio, a empresa postou em suas redes sociais um alerta contra as "fake news". “Estamos firmes e fortes! Trabalhando duro para enfrentar o desafio da pandemia e sempre no sentido de encantar nosso cliente”, diz a publicação. 
Continua depois da publicidade
O que a Itapemirim enfrenta é um processo de recuperação judicial, que teve início em 2016, mas só foi homologado em maio de 2019, no valor de R$ 300 milhões. A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas.
Por conta dos impactos econômicos da pandemia, o grupo conseguiu trocar os percentuais destinados ao pagamento de dívidas e ao caixa da empresa: durante a pandemia, ela fica com 80% de seus recursos financeiros para capital de giro e apenas 20% para o pagamento de seus credores. Antes da pandemia, o percentual estabelecido era o inverso, segundo informações divulgadas pela Itapemirim.
Isso significa que, para aplacar os prejuízos durante a quarentena, a empresa poderá atrasar o pagamento de suas dívidas e ter mais dinheiro disponível para tocar o negócio.
Em entrevista ao G1 há três anos, o ex-presidente da empresa, Camilo Cola Filho, atribuiu a decadência da Itapemirim a uma combinação de fatores: o transporte clandestino, principalmente no Norte e no Nordeste; a queda nos preços das passagens aéreas e incentivos fiscais dados às empresas de aviação a partir de 2003; e a crise internacional de 2008 e o impasse na regulação pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que começou em 2008 e só foi resolvido em 2015. 
Conclusão
É #FAKE.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.