By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL EXTRA – Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom
— O funcionalismo teve aumento 50% acima da inflação. Além disso, tem estabiildade na carreira e aposentadoria generosa. O hospedeiro está morrendo, o cara (servidor) virou um parasita. O dinheiro não chega no povo e ele (servidor) quer reajuste automático.
Para sustentar sua fala, o ministro disse que a maioria da população defende que servidores concursados podem ser demitidos.
— A população não quer mais isso, 88% das pessoas são a favor de demissão no funcionalismo público — disse.
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Guedes
se baseou na recente pesquisa do instituto Datafolha que aponta que 88%
dos entrevistados apoiam a demissão de servidores com mau desempenho.O ministro também disse que os parlamentares que estão à frente das pautas econômicas no Congresso estão empenhados nas reformas ao ponto de fazer com que ele seja visto como uma "freira de convento".
— Eu, que já fui revolucionário, hoje sou freira de convento (na comparação com os parlamentares). Eles (políticos) chegam e dizem 'o senhor tem que desindexar, desobrigar, tem que descarimbar o dinheiro'.
Na avaliação de Guedes, o "dinheiro carimbado" é um dos entraves para que os estados e municípios melhorem a situação fiscal.
— O dinheiro no Brasil é todo carimbado, gerido por um software. Uma cidade do interior que no passado as famílias tinham seis ou sete filhos, hoje as pessoas têm um ou dois. Mas como o dinheiro está destinado para educação, o prefeito não pode comprar ambulância para atender essa população que envelheceu. Então o município troca uniforme seis vezes no ano e pinta escola para gastar a verba carimbada.
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