By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A festa aconteceu após as funcionárias do asilo Lar São Vicente de Paula se mobilizarem nas redes sociais e publicarem na página oficial do asilo no Facebook um pedido de doações para que a comemoração fosse realizada. A publicação, que aconteceu no dia 11 de julho, teve mais de 50 compartilhamentos e 600 curtidas.
“Graças ao pedido nove pessoas resolveram ajudar a fazer a festa. Uma delas fez a decoração e outra fez o bolo. Aí vieram as pessoas que trouxeram os salgados e teve gente que até deu ingredientes para fazermos um segundo bolo. Além dos 48 idosos aqui do asilo, os funcionários também participaram da festa. Netos, netas e uma nora dela também vieram”, relata a funcionária Zuleica Ferreira.
Para Laurinda, foi um momento único e emocionante. “Eu comi bolo, brigadeiro, beijinho, salgadinho, suco de laranja e pão também. Estava muito bom. Foi Deus que ajudou a fazer a festa”, afirma.
Segundo a presidente da entidade, Marizete Ferraz, a festa prova que as redes sociais conseguem incentivar a caridade. “Hoje muita gente passa muito tempo na rede social. Então a gente tenta mostrar que esses idosos, que muitas vezes são deixados pelas famílias nos asilos, precisam de ajuda”, conta.
'A primeira festa'
Em entrevista ao G1, a filha de Laurinda, Marina Guimarães da Cruz, confirmou que foi a primeira festa de aniversário da mãe.
“Foi a primeira vez. É de criação, porque minha mãe passou a infância no sítio e desde cedo trabalhou. Depois casou-se, ficou viúva, casou de novo e nesse tempo teve oito filhos. Somos de família simples. Então repetiu a infância dela com a gente. Eu mesma, por exemplo, nunca tive festa também. Desde criancinha a gente trabalhava com ela cortando cana, ‘pegando pesado’ no sítio. Apesar do pouco conforto, ela nos ensinou a ser pessoas honestas, do bem e sempre fez o melhor por nós”, revela.
Nascida em 27 de julho de 1916 em Apiaí (SP), Laurinda viveu na zona rural quando criança. Segundo a filha, teve seis filhos, mas, após ficar viúva, mudou-se para Ourinhos (SP) onde teve mais dois filhos em um novo casamento. Ficou viúva novamente na década de 1950 e mudou para Capão Bonito na década de 70, onde passou a morar na zona urbana. Dois oito filhos, apenas dois estão vivos. Além de Marina, de 58 anos, tem o caçula de 55 anos.
“Já fiz de tudo, além de trabalhar na roça costurava e fazia rede de palha. Nunca imaginei, na minha infância, chegar a essa idade. Mas sempre cuidei da minha saúde e sempre comi bastante verdura. Não tenho doença grave hoje em dia, só diabetes”, afirma a idosa.
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