By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Portal Terra – Imagem: Enrique Marcarian (Reuters)
Apesar de erguer a sua primeira Libertadores apenas
agora, o San Lorenzo já havia conquistado dois títulos continentais: a
Copa Sul-Americana de 2002 e a Copa Mercosul de 2001. A equipe é uma das
maiores da Argentina e já conquistou, ao todo, 15 campeonatos nacionais
locais. Agora, se preparará para o Mundial de Clubes, que contará com a
presença do Real Madrid – será necessário um milagre ainda maior do
Papa Francisco.
Recentemente, o San Lorenzo ganhou fama por ser
declaradamente a equipe pela qual o Papa Francisco torce. Desde que o
pontífice assumiu a Igreja Católica, o clube conquistou o Torneio
Início, equivalente ao Campeonato Argentino, e, agora, a inédita
Libertadores na história do time de 106 anos.
O título da edição de 2014 pela Argentina, em torneio
que as equipes brasileiras deram vexame e ficaram de fora até da
semifinal, acaba com uma série de quatro troféus seguidos erguidos por
brasileiros (Inter - 2010, Santos 2011, Corinthians - 2012 e Atlético-MG
- 2013). Contudo, aumenta para três o número de Libertadores
conquistadas de maneira inédita - Corinthians, em 2012, e Atlético-MG,
em 2013, também haviam sido campeões pela primeira vez.
Sem ficar com a taça, o Nacional ao menos se despede da
Libertadores com a melhor campanha de sua história, que dificilmente
será igualada. A equipe paraguaia, que se acertou ao longo da competição
após ter transtorno para avançar de fase, costuma fazer apenas
campanhas modestas no principal torneio sul-americano.
Apesar de jogar fora de casa e não ter vencido sequer uma partida como
visitante pela Libertadores de 2014, o Nacional começou a partida
surpreendendo. Logo aos 2min, a equipe paraguaia armou boa jogada no
ataque até Orué finalizar para acertar a trave esquerda argentina. O bom
momento do Nacional continuou e aos 19min foi a vez de Torales chutar
com extremo perigo.
Mandante, o San Lorenzo encontrava trabalho e sentia a pressão do jogo
em casa, criando pouco. Contudo, o time da casa conseguiu sair na frente
aos 36min. Após escanteio, a bola foi rebatida para todos os lados da
área até encontrar a mão de Coronel. Pênalti marcado pelo árbitro
brasileiro Sandro Meira Ricci e abertura do placar na Argentina – os
paraguaios tiveram chance antes do intervalo, mas não igualaram.
O segundo tempo mostrou que a partida seria imprevisível
até o final. O Nacional assustava em investidas, enquanto o time
argentino também levava perigos em contra-ataques. Aos 13min, os
paraguaios por pouco não empataram com Mendoza, em desvio após cobrança
de falta. Aos 33min, outra grande chance: Bareiro apareceu livre na
área, mas viu a bola desviar na zaga e o possível empate sair por cima
do gol.
O caminho até o fim do jogo foi mais de festa dos
argentinos, que viram o Nacional-PAR criar pouco para empatar. Ainda
houve tempo do ídolo Romagnoli ser substituído, para delírio da torcida
local. Houve até para um empurra-empurra entre jogadores no fim,
aumentando o clima de Libertadores. No minuto 50 do segundo tempo, os
torcedores puderam finalmente deixar o sofrimento de lado e soltar o
grito de “é campeão” da principal competição sul-americana.
FICHA TÉCNICA
SAN LORENZO-ARG 1x0 NACIONAL-PAR
SAN LORENZO-ARG 1x0 NACIONAL-PAR
Local: Estádio Pedro Bidegaín (Nuevo Gasómetro), em Buenos Aires-ARG
Data: 13 de agosto de 2014, quarta-feira
Horário: 21h15 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci-BRA
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho-BRA e Marcelo Carvalho Van Gasse-BRA
Cartões amarelos: Mercier (San Lorenzo-ARG); Coronel, David Mendoza e Julián Benítez (Nacional-PAR)
Data: 13 de agosto de 2014, quarta-feira
Horário: 21h15 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci-BRA
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho-BRA e Marcelo Carvalho Van Gasse-BRA
Cartões amarelos: Mercier (San Lorenzo-ARG); Coronel, David Mendoza e Julián Benítez (Nacional-PAR)
GOL:
SAN LORENZO-ARG: Néstor Ortigoza (de pênalti, aos 35’ do 1T)
SAN LORENZO-ARG: Néstor Ortigoza (de pênalti, aos 35’ do 1T)
SAN LORENZO-ARG: Torrico; Buffarini, Cetto,
Gentiletti e Emanuel Más; Mercier, Héctor Villalba (Kalinski), Néstor
Ortigoza e Romagnoli (Kannemann); Cauteruccio (Verón) e Mauro Matos
Técnico: Edgardo Bauza
Técnico: Edgardo Bauza
NACIONAL-PAR: Don; Coronel, Piris, Cáceres e
Mendoza; Marcos Riveros, Torales, Melgarejo (Luzardi) e Orué
(Montenegro); Julián Benítez (Julio Santa Cruz) e Bareiro
Técnico: Gustavo Morínigo
Técnico: Gustavo Morínigo
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