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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Ton Molina (Estadão)O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito em primeiro turno nesta quarta-feira (1º), em votação secreta, como presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois anos.
Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN). Em 2021, o mineiro recebeu mais votos favoráveis, 57.
A candidatura dele contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
e de seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede
(1). No primeiro mandato, Pacheco também foi apoiado pelo Planalto,
mas, na ocasião, Jair Bolsonaro (PL) era o presidente.
Após a divulgação do resultado, Pacheco fez um discurso em que lembrou os atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e afirmou que a "polarização tóxica precisa ser erradicada" no país.
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"A polarização tóxica precisa ser erradicada de nosso país.
Acontecimentos como os ocorridos neste Congresso Nacional e na Praça dos
Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 não podem e não vão se repetir",
disse.
Ao concluir sua fala depois da eleição, Pacheco disse:
"A democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispôs ao diálogo e
não ao confronto. E continuaremos de pé, defendendo e honrando nossa
nação."
Adversário de Pacheco
Marinho foi o candidato de oposição ao governo Lula e reuniu a ala
bolsonarista do Senado a seu favor. O bloco PL (12), PP (6) e
Republicanos (4) sustentou a candidatura do ex-ministro do
Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro.
Marinho também angariou votos dentro dos partidos que oficialmente
estavam do lado de Pacheco. Às vésperas do pleito, três senadores do
partido do presidente do Senado, o PSD, afirmaram que votariam em
Marinho.
Devido a essa falta de unidade nas bancadas, a eleição foi acirrada.
Rogério Marinho recebeu mais apoios públicos individuais, já que Pacheco
foi alvo de uma campanha de bolsonaristas nas redes sociais contrários à
sua reeleição.
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Como contraponto à rede bolsonarista, artistas, como Caetano Veloso, declararam nas redes apoio presidente do Senado.
A disputa no Senado refletiu a polarização política no país. De um
lado, aliados do presidente Lula fecharam com Pacheco. Bolsonaristas
apoiaram Marinho.
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