sábado, 26 de fevereiro de 2022

VIDEO - Ucranianos e descendentes de Prudentópolis e do Brasil relatam apreensão pelos familiares na Ucrânia

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação
Buscar notícias de um parente na Ucrânia neste momento é uma necessidade que exige persistência e calma. Isso vale para quem esteja em um país vizinho, como a Polônia, por exemplo, ou em terras muito distantes, como o estado do Paraná, no Brasil.
O missionário ucraniano que mora no Paraná, Vitaliy Arshulik, tem mais um motivo para temer o conflito: o único irmão, Mikhailov, foi convocado para a guerra e já está no front. Nesta sexta-feira (25), os dois se falaram por uma chamada de vídeo. 
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Vitaliy se mudou pra
Prudentópolis há quatro anos. O irmão dele vive com família em Lutsk, oeste da Ucrânia, perto da fronteira com Belarus. Mikhailov serve numa unidade que tem a missão de impedir o avanço de tropas russas
“A qual distância está o exército russo de lá?”, pergunta o repórter.
“A mais ou menos 170 a180 km. Eu perguntei se ele ficaria lá defendendo se os russos atacassem e ele disse: ‘Sim, eu vou ficar aqui’”, conta o missionário.
Os irmãos se encontraram pela última vez há seis meses, quando Vitaliy foi à Ucrânia. Combinaram de se ver com mais frequência. Com a guerra, a saudade virou angústia, preocupação.
“Como fica teu coração?”, pergunta o repórter.
“Muito triste. Cada vez que converso com ele, eu sei e ele sabe que pode ser a última vez”, afirma.
A preocupação com o conflito não tem idade. A história, que ainda está sendo escrita lá no Leste Europeu, virou lição nas escolas de Prudentópolis. Concentração total no assunto, que tem muito a ver com os alunos e com a cidade onde eles vivem: sete em cada dez moradores têm origem ucraniana.
“Eu sou descendente de ucraniano e, para mim, é muito triste isso, é muita morte que pode acontecei”, diz o aluno Edson Felipe. 
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“Deve ser muito difícil você estar lá e, do nada, começarem a te jogar bomba, sobrevoar um monte de avião em cima do teu país, isso tudo por causa de um território”, lamenta a aluna Emanuelly Zarebelni.  
A professora Iza Olanczulki Kozan passa o dia em busca de informações dos parentes que moram na Ucrânia. Nesta sexta, ela recebeu a primeira mensagem de uma prima: “Nós estamos todo apreensivos, fugindo, se escondendo onde podemos. Orem por nós”. 
“Isso deixa a gente sufocado, nem consegue respirar direito, porque é o nosso sangue. Enquanto o mundo, os seres humanos, não vierem para esse lado de paz, o povo sofre”, diz a professora. 
Assista AQUI a reportagem. 
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