By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC – Imagem: Rpc
Com oito anos e uma síndrome rara, Gabriel Amadeu Strinta dos Santos
Elias, é um exemplo de superação e de inspiração. O menino, portador de
Treacher Collins, uma doença genética que atinge um em cada 50 mil bebês
em todo o mundo, já passou por 21 cirurgias, a primeira quando ele
ainda tinha poucas semanas de vida.
A síndrome compromete a formação dos ossos da face. A preocupação, no
entanto, vai muito além da estética já que a criança pode ter
dificuldade para respirar, se alimentar, ouvir e falar.
Por isso, o acompanhamento de diversos profissionais é muito importante
para o desenvolvimento. E, é assim que Gabriel tem conseguido superar
as dificuldades.
Outro fator importante, ensina, é “acreditar em Deus e ter forças para conseguir vencer as batalhas da vida”.
Cheio de energia, ele nada, corre, vê televisão e brinca como qualquer
criança. Ele também gosta de ler. O livro escolhido agora é
“Extraordinário”, de J. R. Palacio. A história que virou filme e estreou
esta semana no Brasil tem como personagem principal um menino que
enfrenta a mesma síndrome de Gabriel.
“Com o filme, muitas pessoas vão deixar de se sentir excluídas. O
Gabriel não se sente excluído, É preciso respeitar e amar”, observa a
mãe, Andréia dos Santos Elias.
Desafios
Ela lembra que as dificuldades começaram a aparecer logo que ele
nasceu. A gravidez, resultado de um fertilização in vitro, foi bastante
esperada por toda a família. O pré-natal foi tranquilo e Gabriel e a
irmã gêmea Marina, que não tem a doença, nasceram prematuros, de 32
semanas, pesando 1,6 kg cada um. Os dois precisaram ficar na UTI.
“A Marina foi se desenvolvendo, e o Gabriel não conseguia. A gente não
entendia por quê. A Marina teve alta e o Gabriel continuou. Viram que
ele tinha a fissura no palato [céu da boca] e aí nós começamos a buscar
informações.
O menino foi transferido para o hospital da Universidade de São Paulo
(USP), em Bauru (SP), onde foi diagnosticado com a síndrome.
“Com 40 dias ele fez a traqueostomia. Precisou usar sonda. Com seis
meses precisou colocar a gastro porque tinha dificuldade de deglutição”,
explica a mãe.
Só com sete meses, ele teve alta para receber os cuidados em casa.
Desde então, a irmã gêmea teve um papel muito importante no desenvolvimento do irmão.
“Ele falava, mas a minha mãe não entendia. Eu entendia e falava para a mãe o que ele falava”, conta.
Atualmente, o tratamento com fonoaudiólogo e fisioterapeuta é semanal e
a cada quatro meses a família viaja para Bauru para consultar com
outros especialistas. Para a família, é quase como um passeio e o
momento de reencontrar os amigos.
Para a mãe de Gabriel, a família e os amigos vêm tendo um papel muito
importante na recuperação dele. “Eu não posso dizer que essa é uma
vitória minha. É de todos”, comemora.
Assista aqui a reportagem.
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