By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Olhar Digital – Imagem: Divulgação
O acordo foi assinado pelos presidentes das empresas em solenidade no Ministério das Comunicações, com o ministro da pasta Ricardo Berzoini assinando como testemunha. A empresa resultante terá 35% de participação da Telebrás, 45% da Islalink e 20% de um acionista brasileiro que será definido antes do lançamento do cabo. O projeto não tem ainda data para ficar pronto.
Atualmente, boa parte do tráfego de dados brasileiros passa pela América do Norte antes de seguir para outros destinos. O único cabo que liga o Brasil à Europa diretamente já está com capacidade esgotada. Segundo estudos, o cabo poderá ser ancorado também em Guiana Francesa, Cabo Verde, Ilhas Canárias e Madeira.
Novos caminhos para os dados
Uma vez lançado, o cabo, que já recebeu 25 milhões de euros em investimentos da União Europeia, permitirá que os países da América do Sul acesse algons dos principais Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) do mundo, em Amsterdã, Frankfurt, Paris e Londres, agilizando a navegação. Os PTTs são uma espécie de "estação de baldeação" dos dados da rede, locais a partir dos quais os dados podem mudar de direção.
Segundo o ministro das Comunicações, o projeto faz parte de uma estrategia de investimento na infraestrutura de comunicações do país. O presidente da Telebrás, Jorge Bittar, destacou também a importância de se descentralizar as comunicações brasileiras, já que, atualmente, praticamente todas as comunicações do país com a Europa e o leste asiático passam pelos Estados Unidos.
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