By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC TV – Imagem: Divulgação
A ideia de pedir ajuda para os moradores partiu do delegado da Polícia Civil Gustavo Mendes Marques de Brito, após receber do estado um veículo batido. Brito conta que após assumir a delegacia em novembro de 2014, pediu para a Secretaria do Estado de Segurança Pública um novo carro para ajudar nas investigações que são feitas em cinco cidades da região (Nova Esperança, Atalaia, Uniflor, Presidente Castelo Branco e Floraí). Depois de várias negativas, o delegado conseguiu o repasse de uma caminhonete batida.
“O estado não queria comprar uma caminhonete nova para Nova Esperança porque considera a cidade muito pequena, e também porque esse tipo de veículo é enviado para cidades que ficam na fronteira, com mais necessidade”, explica o delegado. “Mas, quando descobri essa caminhonete praticamente nova, estava com 5 mil quilômetros, parada no pátio porque estava batida, decidi trazê-la para Nova Esperança e pedir ajuda para os moradores”, complementa Brito.
Segundo o delegado, o estado não realizaria o conserto do veículo porque o serviço custaria em torno de R$ 60 mil. “Era inviável consertar, era quase o preço de uma nova”, argumenta. Ao firmarem parceria com uma mecânica da cidade, o conserto da caminhonete saiu por R$23.200.
Assim que a caminhonete foi entregue na cidade, Brito conversou com a Associação Comercial e Empresarial de Nova Esperança, Ordem dos Advogados do Brasil – subseção de Nova Esperança, e o Rotary Club. As entidades então decidiram criar uma campanha envolvendo toda a comunidade, e assim fazer os reparos necessários.
Adesivos com a frase “Segurança Pública, eu faço a minha parte” foram criados e vendidos por R$ 50 e R$ 100. De abril a julho deste ano, aproximadamente 500 deles foram comercializados e a campanha arrecadou R$ 17.100.
“Como todos os municípios do Paraná, Nova Esperança precisava de um bom veículo policial para trabalhar. Como o estado não tinha condições para comprar um novo carro ou arrumar o que estava estragado vimos que era dever da sociedade ajudar”, detalha o presidente da Associação Comercial de Nova Esperança, Luiz Carlos Aoki.
A população entendeu o pedido e colaborou. “Atualmente, o estado não tem colaborado para ajudar a resolver os problemas da população, então é importante que a comunidade se una e faça a sua parte. Se o estado não faz, é nosso dever, como cidadãos, encontrar soluções para melhorar e até resolver algumas situações”, pontua o presidente da OAB em Nova Esperança, Edson Olivatti.
Os R$ 6 mil que faltam devem ser arrecadados em uma feijoada beneficente que será realizada em um fim de semana de agosto.
“Se não fosse a comunidade, não teria coragem de trazer essa caminhonete pra cá, pois nem a polícia e nem a prefeitura tinham dinheiro para consertar o veículo. Uma ajuda que vai reverter em mais segurança”, detalha o delegado Gustavo Mendes Marques de Brito .
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