By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A Rede – Imagem: Divulgação
O vereador Daniel Milla (PSDB) cobrou o presidente da Comissão de Finanças da Câmara, Rogério Mioduski (PPS), sobre a redução nas remunerações. Na última quarta-feira, Mioduski havia anunciado um projeto que reduziria ‘drasticamente’ os salários dos vereadores para compensar o voto contrário ao corte das cadeiras.
“Eu estou aguardando que esta pessoa (Mioduski) cumpra o que disse e protocole o projeto que diminui o subsídio do parlamentar. Quero ver todos votarem este projeto nesta casa de leis”, afirmou Milla. “Respeito o posicionamento de alguns, mas tem outros que realmente não têm coragem. (Ele) não está sendo homem suficiente para arcar com as consequências que prometeu na Câmara Municipal”, completou.
Diante da ausência de vários colegas no plenário, Milla também criticou o argumento da representatividade e as articulações do ‘blocão’ para barrar a redução de cadeiras. “(Com a derrubada) algumas pessoas se sentiram aliviadas por não ter que procurar a fila da Agência do Trabalhador. Falam em representatividade, mas os vereadores não estão nem no plenário, nem cumprindo o seu horário de legislador”, disse.
Procurado pelo Jornal da Manhã, o presidente da Comissão disse que deve se manifestar sobre o assunto durante a sessão da próxima quarta-feira. Embora tenha votado pela redução de cadeiras, o vice-presidente da Câmara, Pietro Arnaud (PTB), se manifestou contra uma eventual redução nos subsídios. “Eu sou a favor de uma remuneração boa para o vereador poder trabalhar”, comentou.
Integrante do bloco de dez vereadores que derrubaram o corte de quatro cadeiras no Legislativo, Izaías Salustiano (PSDC) demonstrou preocupação com o desgaste gerado pela votação e pediu para os parlamentares mudarem de assunto. “O momento de discutir aquele projeto era quarta-feira. Quero fazer um apelo para os senhores: vamos trabalhar”, afirmou.
Pascoal critica obras para ampliação da Câmara de PG
Autor do projeto de redução rejeitado na última semana, o vereador Pascoal Adura (PMDB) criticou o projeto para a construção de um anexo na Câmara Municipal. Conforme antecipado pelo Jornal da Manhã, a Mesa Executiva vai dar andamento nesta semana à proposta, estimada em aproximadamente R$ 2 milhões. “Eu sou contrário a isso (ampliação), daí vão me dizer que os vereadores vão economizar agora gastando mais R$ 2 milhões?”, afirmou. “(Este) é um debate não somente com a Mesa Executiva, mas com todos os vereadores. Tem que trazer em plenário para discutir isso aqui”, completou. O presidente da Câmara, Sebastião Mainardes (DEM), lembrou a necessidade da obra e disse que vai ouvir todos os vereadores. “Se for a decisão da Mesa que não construa, vamos rever os espaços”, comentou
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