O Conselho de Ética da Câmara Federal decidiu, hoje, por 13 votos a
6, arquivar o processo contra o líder do governo Bolsonaro na Casa,
deputado paranaense Ricardo Barros (PP). O processo foi aberto após o
PSOL pedir a cassação do mandato de Barros, depois do deputado Luis
Miranda (DEM-DF) ter indicado possível envolvimento do líder do governo
em irregularidades na compra da vacina Covaxin.
Miranda falou sobre os indícios em depoimento à CPI da Pandemia do
Senado, em junho. O deputado disse que levou a denúncia de um suposto
esquema de corrupção na compra dos imunizantes ao presidente Jair
Bolsonaro (sem partido), e que teria ouvido do chefe do Executivo que
esse “rolo era coisa do Ricardo Barros”.
Continua
depois da publicidade
Na sessão de votação do parecer, Barros disse que a CPI teve o
intuito de atacar o presidente. Ainda mencionou que Bolsonaro nunca
confirmou a conversa com o deputado Luis Miranda. “Se eu permaneço líder
do governo é porque o presidente considerou que eu não tenho nenhum
débito. Ele não está preocupado com a minha conduta”, alegou.
“As quebras de sigilo da minha pessoa e das minhas empresas não
geraram nenhuma linha no relatório final da CPI, porque não tenho
nenhuma conexão com os fatos narrados. Fui alvo de ataques infundados.
Ninguém confirmou a narrativa da CPI, todos negaram o meu
envolvimento”, argumentou o líder do governo.
“Meu nome foi mais citado que o do presidente Bolsonaro na CPI.
Criaram uma verdadeira fixação na minha pessoa. Depois eu fui lá e no
meu depoimento eu destruí todos os argumentos da CPI com documentos,
tanto que suspenderam a minha fala e não me chamaram mais”, afirmou
Barros.
O relator, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), havia recomendado o
arquivamento do processo por falta de indícios que justificassem a
continuação da investigação.
Continua
depois da publicidade
“A representação não traz quaisquer
elementos mínimos comprobatórios de ilegalidade da efetiva ocorrência de
ilegalidades em processo de compra de vacinas. Tampouco, apresenta
indícios mínimos da autoria do representado nos fatos narrados”, disse o
deputado no relatório.
CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.