By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi escolhido relator de uma ação em que o Ministério Público do Rio contesta o foro privilegiado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas”.
A ação é de autoria do Ministério Público do Rio de Janeiro, que pede a
cassação da decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do
estado. A decisão retirou o caso do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara
Criminal, na primeira instância, e enviou para a segunda instância.
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Antes de decidir sobre o caso, o ministro pediu informações à 3ª Câmara
Criminal do TJ do Rio sobre o pedido e, depois, que a
Procuradoria-Geral da República apresente manifestação.
Os investigadores do MP argumentam que há um histórico de decisões no
STF no sentido de que o foro privilegiado se aplica apenas a crimes
cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele
relacionadas.
A reclamação é uma ação que serve para contestar decisões que desrespeitem entendimento do Supremo.
A defesa de Flávio Bolsonaro considera que o Órgão Especial do TJ,
formado pelos desembargadores mais antigos do tribunal, é o competente
para julgar o caso, já que o senador era deputado estadual no período em
que teriam ocorrido os fatos.
O pedido foi distribuído ao ministro Gilmar Mendes por prevenção. Esse
termo significa que o ministro já havia sido relator de um caso
relacionado. Em setembro de 2019, Mendes relatou uma reclamação
apresentada por Flávio pedindo a suspensão das investigações sobre o
parlamentar no Rio.
Outro pedido contra o foro privilegiado para Flávio Bolsonaro,
apresentado pelo partido Rede, teve relator definido na segunda-feira
(29). É o ministro Celso de Mello.
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