By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RADIO NAJUA – Imagem: Divulgação
O número de casos suspeitos, em investigação, de Covid-19 em Irati quadruplicou. Nenhum caso, porém, foi confirmado tampouco descartado até
agora, de acordo com a enfermeira Jessica Mattos, do setor de Vigilância
Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, que apontou dados relativos à
quinta-feira (19).
As novas estatísticas ainda não constam no boletim da
Secretaria de Estado da Saúde (SESA) porque o sistema utilizado pelo Ministério
da Saúde para a atualização dos casos, segue instável durante esta semana. Sem
acesso ao sistema, a SESA não tem como descartar novos casos, nem como analisar
e indicar em quais municípios estão os novos casos suspeitos. Portanto, os
dados apresentados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Municipais
podem ser divergentes.
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Jessica indica que todos os casos suspeitos notificados até
o momento são importados, ou seja, o contágio não ocorreu dentro do município.
O número também subiu em função da mudança do protocolo do Ministério da Saúde
quanto ao que se considera caso suspeito. “Até ontem (quarta, 18), entendíamos
como caso suspeito toda aquela pessoa que apresente os sintomas – febre
associada a pelo menos um sintoma respiratório, como tosse ou coriza, e que
tenha histórico de viagem para o exterior nos últimos 14 dias. Agora, vai se
considerar um caso suspeito todo mundo que tiver esses sintomas e que tenham
estado na cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro. Repito, na cidade e não no
estado”, detalha.
Para os quatro casos suspeitos, foi realizada a coleta de
amostras, que foram encaminhadas ao Laboratório Central (Lacen) e ainda
aguardam resultado, que demora de quatro a sete dias para ficar pronto. Aprimeira notificação de caso suspeito foi de uma mulher, de 57 anos, que passou
pela Itália e retornou ao município no início de março. “Ela chegou da Itália
já com a orientação dos aeroportos de permanecer em isolamento sete dias em
casa. Ela começou a manifestar sintomas no dia 12 de março. Até ela não manifestar
sintomas, ela não era caso suspeito. Era só uma pessoa que veio do exterior e
por recomendação tinha que ficar em isolamento. A partir do momento que ela
manifestou sintomas e se enquadrou como caso suspeito aí entra no isolamento de
mais 14 dias a partir do primeiro dia de sintomas”, explica Jéssica.
Os outros casos monitorados são de um casal, que também
passou pela Europa, na faixa etária entre 30 e 33 anos, e de outra mulher, que
esteve no exterior. O setor de Epidemiologia informa que para manter a
privacidade dos pacientes deixará de divulgar o local que eles viajaram. “Temos
quatro casos em investigação aguardando exame. Todos estão bem. Idade entre 30
e menor de 60 anos.
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Um homem e três mulheres”, afirma a enfermeira-chefe do
setor de Epidemiologia, Denise Homiak Fernandes. Ainda conforme ela, nenhuma
pessoa faz parte dos grupos de risco e todos tiveram sintomas leves do vírus.
"Todos estão isolados e passam bem", reforça Jéssica.
A enfermeira salienta que a principal medida para conter o
avanço da pandemia é o isolamento social e que, por enquanto, o diagnóstico
mediante exame não tem importância clínica crucial, uma vez que toda pessoa com
sintomas de gripe ou resfriado já deve ser observada como uma possível suspeita
e permanecer em casa. “O exame, nesse momento, não traz nenhum benefício se o
fizermos indiscriminadamente. Existem uma comissão que avalia cada caso, a todo
momento estamos recebendo informações na Vigilância Epidemiológica, está sendo
investigado e averiguado. A definição de caso suspeito é feita em conjunto com
o Estado”, afirma.
Até segunda ordem, todas as consultas e exames eletivos
feitos na “Casa Verde” estão suspensos, informa a secretária de Saúde, Jussara
Kublinski Hassen, a fim de evitar expor o público ao risco de contágio.
Consultas eletivas feitas em Curitiba, que demandam transporte até a capital,
não serão feitas. A Fisioterapia e o consultório de Psicologia também
suspenderam atendimentos. A puericultura (pesagem de crianças) nas Unidades de
Saúde foi suspensa, mas as mães não perderão benefícios do Bolsa Família por
não levar os filhos para a pesagem, assegura Jussara.
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