By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: UOL – Imagem: Divulgação
O
juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, rejeitou pedido da defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não permitiu a juntada de
"milhares de documentos" da Petrobras nos autos do processo criminal
sobre o terreno que a empreiteira Odebrecht comprou para supostamente abrigar
uma futura sede do Instituto Lula.
Nesta
ação são oito os réus, entre eles Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o
ex-ministro Antônio Palocci Filho (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma),
e Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai.
Em
longa petição, a defesa do ex-presidente insistiu no acesso à documentação
integral "desses contratos bilionários e dos procedimentos de licitação e,
subsidiariamente, indica centenas ou milhares de documentos que pretende ter
acesso".
"A
ver deste Juízo, persiste a defesa na requisição de centenas ou mesmo milhares
de documentos irrelevantes para o julgamento", assinalou Moro na decisão
em que rechaça a pretensão dos advogados do petista.
Em
seu despacho, o juiz da Lava Jato manda um duro recado aos defensores do
ex-presidente. "Ao invés de discutir as questões de fato relevantes no
feito, (a defesa) busca ou provocar incidentes de cerceamento de defesa ou a
produção de provas desnecessárias.
"Moro destacou que "não se vislumbra
relevância e pertinência na juntada aos autos de mais centenas ou milhares de
documentos sobre os contratos da Petrobras mencionados na inicial, quando os
presentes nos autos já são suficientes para a avaliação dos fatos, considerando
os termos da imputação."
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