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INTERVALO DA NOTICIAS
Estava determinado pela Confederação Brasileira
de Futebol (CBF) que a seleção brasileira utilizaria uma réplica da
camisa usada na Copa do Mundo de 1958 feita de pano, no entanto, antes
do início do amistoso contra a Suécia, nesta quarta-feira (15), que
marca a despedida do Estádio Rasunda, localizado na cidade de Solna,
região metropolitana de Estocolmo, os jogadores trocaram o uniforme para
o atual modelo desenvolvido pela Nike.
O repórter Tino Marcos, da Rede Globo,
informou que Andrés Sanchez, dirigente da entidade, afirmou que os
jogadores haviam pedido a mudança por causa do peso da réplica. Em
seguida, Galvão Bueno detonou a atitude dos jogadores da seleção brasileira.
"Em 1958, Pelé e Garrincha não reclamaram do peso da camisa.
Aliás, Pelé não reclamou do peso do uniforme quando fez o gol de
cobertura na final contra a Suécia", afirmou. O comentarista Arnaldo
Cezar Coelho seguiu pelo mesmo caminho e criticou o cai-cai dos
jogadores. "Naquela época ninguém reclamou do peso da camisa e Pelé
preferia marcar o gol a ficar no cai-cai dentro da área como alguns
jogadores da atual seleção", disparou.
O assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva,
informou que o problema foi à falta de números na parte da frente do
uniforme. O Brasil utilizaria o modelo somente no primeiro tempo do
amistoso que foi transmitido para mais de 50 países. Após o jogo, os
jogadores informaram que trocaram a camisa por causa do peso do modelo.
"A camisa é muito pesada, incômoda para
jogar.
Ela veio para participar da festa. Era tirar a foto e colocar a outra
de jogo. Mas a camisa é bonita, vai ficar guardada", disse o
lateral-direito Daniel Alves. "Depois de tanto tempo acostumado a usar
essas camisas de times, não ia dar muito para jogar com a de pano. Se a
gente suasse, ia ficar muito pesada para jogar. Melhor só guardar de
recordação", explicou o atacante Alexandre Pato.
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