By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: Divulgação
Dou-lhe, dou-lhe duas, dou-lhe três! Maria Carolina Santiago, a Carol,
não para de fazer história nas Paralimpíadas de Tóquio. A pernambucana,
que quebrou um jejum de 17 anos sem ouros femininos na natação,
conquistou na manhã desta quarta-feira sua terceira láurea dourada na
capital japonesa.
Com a marca de 1min14s89, novo recorde paralímpico, ela deixou para
trás a russa Daria Lukianenko (1min17s55) e a ucraniana Yaryna Matlo
(1min20s31) na final dos 100m peito da classe SB12 (para atletas com
deficiências visuais). Isso em um dia marcado pela aposentadoria do lendário Daniel Dias.
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Foi o quinto pódio da nadadora de 36 anos no Japão. Antes, ela havia
vencido os 50m livre S13 e os 100m livre S12, levado uma prata no
revezamento 4x100m livre misto até 49 pontos e um bronze nos 100m costas
S12.
Com esses feitos todos, ela se torna a atleta brasileira mulher com mais medalhas em uma única edição de Paralimpíada.
Outra brasileira nos 100m peito SB12, Lucilene Sousa ficou em quinto lugar, com 1min30s25.
Prata de Cecília
Carol não foi a única brasileira a fazer bonito nesta quarta. Cecília
Araújo levou a prata nos 50m livre da classe S8 (para atletas com
deficiências físicas) ao registrar 30s83, pouco atrás da campeã
paralímpica, a russa Viktoriia Ishchiulova (29s91). O bronze terminou
nas mãos da italiana Xenia Palazzo.
Foi o primeiro pódio de Cecília em Tóquio. Ela ainda terá mais duas
chances de brilhar na capital japonesa: nos 100m livre S9 e nos 100m
borboleta S8.
Bronze de Talisson
Parecia que não ia dar. Mas deu, e por milímetros. Talisson Glock
conseguiu nesta quarta-feira a medalha de bronze nos 100m livre classe
S6 (para atletas com deficiências físicas) no Centro Aquático das
Paralimpíadas de Tóquio literalmente na batida de mão.
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Enquanto o ouro terminou com o italiano Antonio Fantin se impôs para
levar o ouro com recorde mundial (1min03s71) e o colombiano Nelson
Crispin Corzo veio logo atrás (1min04s82), o brasileiro parecia atrás do
chinês Jia Hongguang.
Mas, no metro final de prova, ele se esticou para superar o asiático por apenas um décimo: 1min05s45 x 1min05s55.
Foi a primeira medalha individual paralímpica do catarinense em Tóquio,
que havia levado um bronze no revezamento 4x50m livre misto de até 20
pontos. Ao todo, ele soma quatro pódios paralímpicos na carreira (todos
terceiros lugares).
Assista AQUI.
Confira o resumo das conquistas de medalhas do Brasil nas Paralímpiadas.
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