By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
"Minha cabeça parecia uma colmeia de abelha por causa dos muitos
buracos. Sentia uma dor insuportável, dava vontade de gritar e correr de
tão dolorido. A dor é pior do que se possa imaginar. Eu não aguentava
mais.Teve dias que cheguei a querer morrer de tanto sofrimento". Esse é o
desabafo do pedreiro Evaldo Araújo Chaves, de 49 anos, que teve mais de 100 larvas retiradas da cabeça em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Evaldo relatou em entrevista ao G1, neste
domingo (2), que desconhece o ferimento que possa ter permitido que a
larva fosse depositada em sua cabeça. Conforme conta, antes de perceber a
presença dos parasitas, ele já estava com fortes dores na cabeça há uma
semana. Ele chegou a ir no médico, mas não recebeu o diagnóstico da
'berne', nome da larva.
Após a esposa e a irmã repararem os ferimentos em sua cabeça, ele
retornou ao hospital para procurar por atendimento. Segundo relata, o
processo de tirar as larvas, inicialmente, foi muito delicado. "Teve um
dos dias no hospital de Praia Grandes que me machucaram bastante.
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Eles
queriam tirar as larvas espremendo minha cabeça, doeu muito",
acrescenta.
O pedreiro descreve que o atendimento em Praia Grande foi precário. De
acordo com ele, a primeira vez que foi ao Hospital Irmã Dulce aguardou
atendimento das 15h até às 23h. "O médico fez pouco caso. Ele disse que
não era caso de internação e nem cirúrgico. Eu estava com bastante dor.
Esse horário todo fiquei lá sem nenhum atendimento", diz.
Já no Pronto Socorro de Quietude, no domingo passado, ele afirma que
foi feito apenas curativo. "Falaram que não tirariam aquele tipo de
coisa porque não tinham suporte", relata. Já na terça-feira a noite ele
foi levado para procurar atendimento público em São Paulo, já que a
família temia que algo pudesse acontecer.
"Chegando no posto de São Bento já deram outro atendimento.Tiraram toda
a carne morta da cabeça, fizeram uma limpeza geral e assim já senti uma
boa melhora. De quarta-feira para cá eles cuidaram muito bem. O
ferimento já está fechando e eles tiraram tantos bichos que ontem só
acharam um", relata.
A cabeça do pedreiro continua enfaixada, para que não haja o risco de
pousar mais nenhuma mosca e surgirem mais larvas. O primeiro processo em
São Paulo foi com pinça, quando tinha muitas larvas eu não sentia dor.
Agora no final, que tinha menos, doía mais. O médico me explicou que
essas larvas se reproduzem muito rápido e por isso tiraram mais de 100
da minha cabeça", conta
"Sai muita secreção do ferimento. O médico falou que se caso aumentassem
a quantidade de larvas e elas comessem mais a cabeça, poderia atingir o
crânio e eu correria risco de morte. Graças a Deus, com todo o
tratamento que estou recebendo, já me sinto bem, sem nenhuma dor",
finaliza.
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