By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Flávia Barros (Banda B)
A Polícia Militar (PM) rebateu,
nesta segunda-feira (10), as informações relacionadas ao afastamento do soldado
William Moreira de Almeida, que matou a namorada, o primo e depois atiroucontra a própria cabeça. Em entrevista coletiva, o coronel Everon Cesar
Puchetti, da Diretoria de Pessoal, explicou que, de dezembro de 2017 a julho de
2018, o soldado teve quatro atestados, mas desde então já tinha autorização
para trabalho.
“Em julho, um psiquiatra do Hospital Bom
Retiro, que é médico civil, concedeu alta para o soldado William exercer todas
as atividades, inclusive operacionais. Mas, como é de praxe na corporação, ele
passou por uma avaliação na junta médica e achamos melhor que ele trabalhasse
em funções administrativas e sem arma no mês de agosto.
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Apenas no dia 3 de setembro,
depois de três avaliações e todas positivas, houve essa autorização para ele
ficar com o armamento”, disse Puchetti.
Segundo o coronel, a decisão de
deixar William em trabalho administrativo em nada teve a ver com sua condição
psicológica, mas sim com uma decisão da junta médica que optou por não devolver
ele diretamente às ruas após seis meses de afastamento. “Nós retardamos a ida
dele para as ruas, justamente para que tivesse nas melhores condições de
trabalho”, garantiu.
Lotado no 22º Batalhão da Polícia
Militar (BPM), William matou o primo Denis Donizeti do Nascimento, de 28 anos,
e a namorada Kátia Juliana Rezende Marques, de 25, na noite de sexta-feira (7),
durante discussão em Colombo, na região metropolitana de Curitiba.
Apra
Além de negar o breve retorno de
William para a corporação, Puchetti também defendeu a orientação n° 005/2018 da
Corregedoria, questionada na Justiça pela Associação de Praças do Estado do
Paraná (Apra). “Nossa estrutura é baseada em disciplina e hierarquia e nós
temos uma pirâmide hierárquica bem clara.
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Essa norma estabelece as condutas,
mas infelizmente tivemos que editar pelo fato de que alguns raros policiais
estavam se aproveitando para não trabalhar mais. Eventualmente, policiais se
aproveitavam de atestados para não aparecer mais e não é assim que a PM
funciona. O policial quando ingressa na corporação conhece as regras e são
alguns poucos casos que podem ser considerados crime pelo Código Penal”,
afirmou o coronel da Diretoria de Pessoal.
A orientação em questão trata
justamente dos atestados médicos e prevê possibilidade de prisão em casos
extremos.
Nesta segunda-feira (10), a Apra
entrou com pedido de habeas corpus coletivo para suspender os efeitos da
orientação.
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