terça-feira, 11 de setembro de 2018

Datafolha divulga pesquisa de intenção de voto para presidente


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias)

O Datafolha divulgou nesta segunda-feira (10) uma nova pesquisa de intenção de voto para presidente da República nas Eleições 2018. É o primeiro levantamento do instituto desde que o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência. Lula está preso em Curitiba, condenado a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
O Datafolha pesquisou o cenário em que o nome de Fernando Haddad, candidato a vice-presidente pelo PT, aparece como possível substituto de Lula na chapa.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de dois pontos, para mais ou para menos. Vamos aos números.
Jair Bolsonaro, do PSL, oscilou, dentro da margem de erro, de 22% em agosto para 24% agora. Com a margem de erro tem de 22% a 26%. 
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Ciro Gomes, do PDT, tinha 10%; agora, tem 13%. Pela margem de erro, de 11% a 15%.
Marina Silva, da Rede, estava com 16%; agora, caiu para 11%. Com a margem de erro tem de 9% a 13%.
Geraldo Alckmin, do PSDB, tinha 9%; agora, 10%. Com a margem de erro, de 8% a 12%.
Ciro, Marina e Alckmin estão tecnicamente empatados.
Fernando Haddad, do PT, também tinha 4%; agora, cresceu para 9%. Com a margem de erro, de 7% a 11%.
Fernando Haddad também está tecnicamente empatado no limite da margem de erro com Ciro, Alckmin e Marina.
Alvaro Dias, do Podemos, tinha 4%; agora, tem 3%. Com a margem de erro tem de 1% a 5%.
João Amoêdo, do Novo, tinha 2%; agora, 3%. Com a margem de erro, de 1% a 5%.
Henrique Meirelles, do MDB, também tinha 2%; agora, 3%. Com a margem de erro, de 1% a 5%.
Guilherme Boulos, do PSOL, Vera Lúcia, do PSTU, e Cabo Daciolo, do Patriota, tinham 1% e mantiveram. Com a margem de erro, têm de zero a 3%.
João Goulart Filho, do PPL, tinha 1%; agora, zero. Com a margem de erro, têm de zero a 2%.
Votos em branco e nulos somavam 22%; agora, 15%. Os que não responderam ou não quiseram opinar eram 6%; agora, 7%. 
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José Maria Eymael, do Democracia Cristã, não pontuou.
Rejeição
O Datafolha pesquisou também a rejeição. O instituto perguntou: “Em quais desses candidatos você não votaria de jeito nenhum no primeiro turno da eleição para presidente deste ano?”. Neste levantamento, portanto, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%.
Jair Bolsonaro aparece com 43% de rejeição. Marina Silva, 29%. Geraldo Alckmin, 24%. Fernando Haddad, 22%. Ciro Gomes, 20%. Cabo Daciolo, 19%. Vera Lúcia, também 19%. Eymael, 18%. Guilherme Boulos, 17%. Henrique Meirelles, também 17%. João Goulart Filho, 15%. João Amoêdo, também 15 %. Alvaro Dias, 14%.
Disseram que rejeitam todos ou não votariam em nenhum 5%; disseram que votariam em qualquer um ou não rejeitam nenhum 2%; 6% não souberam.
Segundo turno
O Datafolha também pesquisou possíveis cenários de segundo turno. O instituto fez uma série de combinações com dois nomes e perguntou em quem o eleitor votaria se tivesse que escolher um deles.
Em um segundo turno com Marina Silva e Jair Bolsonaro, 43% dos entrevistados responderam que votariam em Marina; 37% em Bolsonaro. Em branco ou nulo, 18%. Não souberam ou preferiram não opinar 2%.
Numa disputa entre Ciro e Alckmin, 39% disseram que votariam em Ciro; 35%, em Geraldo Alckmin. Eles estão tecnicamente empatados no limite da margem de erro. Votos em branco e nulos, 23%; 3% não souberam ou não opinaram.
Se os candidatos do segundo turno fossem Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro, 43% disseram que votariam em Alckmin; 34%, em Bolsonaro. Votariam em branco ou nulo 20%. E 3% não souberam ou não opinaram.
No cenário de uma disputa de segundo turno entre Marina Silva e Geraldo Alckmin, 38% disseram que votariam em Marina Silva; 37%, em Alckmin. Eles estão tecnicamente empatados. Votariam em branco ou nulo 23%. E 2% não souberam ou não opinaram.
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Em um segundo turno com Ciro Gomes e Jair Bolsonaro, 45% responderam que votariam em Ciro; 35%, em Bolsonaro. Em branco ou nulo, 17%. Não souberam ou preferiram não opinar 3%.
Numa disputa entre Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, 43% disseram que votariam em Alckmin; 29%, em Fernando Haddad. Votos em branco e nulos, 25%. E 3% não souberam ou não opinaram.
Se os candidatos do segundo turno fossem Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, 39% disseram que votariam Haddad; 38%, em Bolsonaro. Eles estão tecnicamente empatados. Votariam em branco ou nulo 20%. E 3% não souberam ou não opinaram.
No cenário de uma disputa de segundo turno entre Ciro Gomes e Marina Silva, 41% disseram que votariam em Ciro Gomes; 35%, em Marina. Votariam branco ou nulo 22%. E 2% não souberam ou não opinaram.
Num segundo turno entre Marina Silva e Fernando Haddad, 42% disseram que votariam em Marina; 31%, em Haddad. Votariam em branco ou nulo 25%. E 3% não souberam ou não opinaram.
O Datafolha ouviu nesta segunda-feira (10) 2.804 eleitores, em 197 municípios. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pela “Folha de S.Paulo” e registrada no TSE


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