By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Banda B
Um policial militar lotado no 22º
Batalhão da Polícia Militar (BPM) matou o primo e a namorada em uma discussão e
atirou contra a própria cabeça, na noite desta sexta-feira (7), em Colombo, na região
metropolitana de Curitiba. Dois foram socorridos a hospitais de Curitiba, mas
não resistiram e morreram. O primo do soldado morreu na hora. Não havia outras
pessoas na casa e não há informações concretas sobre a discussão.
De acordo com informações apuradas
no local, vizinhos ouviram uma rápida discussão na casa do policial, o soldado
William Moreira de Almeida, que fica na rua Darwin, quase na esquina com a
Einstein. Durante a confusão, o policial sacou a arma e apontou em direção ao
primo, identificado como Eder Donizetti. Vizinhos disseram que a namorada do
soldado, de nome Kátia Juliana, entrou na frente para evitar que ele atirasse,
mas sem sucesso. Ela foi atingida na cabeça e caiu. O policial atirou novamente
e atingiu a cabeça do primo.
Para a Banda B, um vizinho que não
quis gravar entrevista garantiu que nesse momento algumas pessoas queriam
entrar na casa, mas um novo disparo aconteceu. Depois de ver a namorada e o
primo caídos no chão, o policial atirou contra a própria cabeça.
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Socorro
O Serviço Integrado de Atendimento
ao Trauma em Emergência (Siate) foi acionado e conseguiu socorrer com vida o
policial e a namorada, já que o primo morreu na hora. Entretanto, horas depois,
ambos também morreram devido aos ferimentos. Familiares estão chocados com a
tragédia e não souberam dizer o que poderia ter motivado a discussão.
A arma usada pelo soldado é da
corporação e foi recolhido no local do crime. O caso será investigado pela
Polícia Civil de Colombo. Os corpos já foram reclamados pelos familiares e
serão liberados para velório em breve.
Nota da PM
Para a imprensa, a
assessoria da Polícia Militar emitiu uma nota na manhã de hoje afirmando que
abrirá um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias e
informações da ocorrência.
“Neste momento, a
PM se reserva a não apontar uma versão do fato ou emitir juízo de valor sobre o
que ocorreu para não prejudicar o andamento do Inquérito, que deverá apontar os
fatos.
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A arma do policial (pistola .40), a qual pertence à PM, foi
recolhida para a perícia e os devidos exames, como já é de praxe em situações
de emprego de armamento da Corporação. O militar estadual, que ingressou na PM
em 2016, tinha 30 anos, estava de folga no momento da ocorrência e, atualmente,
atuava na Companhia de Almirante Tamandaré.
A Polícia Militar
lamenta o ocorrido e se solidariza com as famílias que perderam seus entes
queridos, e buscará, pelos meios administrativos e jurídicos de sua
competência, a completa análise dos fatos com equidade e transparência que ele
assim exige. O 22° Batalhão de Polícia Militar está dando apoio aos
familiares de todos”, finaliza a nota.
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