By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: REDE SUL DE NOTICIAS – Imagem: PRF
O Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná (Sinpoapar) divulgou, nesta segunda feira (3), que a perita de Guarapuava, Tatiane Wolf, que se acidentou na BR-277, no último final de semana, estava dobrando seu plantão, “cobrindo uma lacuna na escala”. O acidente ocorreu em Cantagalo. A informação foi divulgada em nota oficial encaminhada à imprensa. O acidente ocorreu durante a noite, no último sábado (1), após Tatiane ter atendido uma colisão entre veículos, com óbitos, em Laranjeiras do Sul. A perita caiu em uma ribanceira após o carro que ela dirigia aquaplanar.
Segundo o Sinpoapar, a lacuna que Tatiane cobria foi aberta “por afastamento médico de um colega”. Além de perita, ela é chefe da seção de Guarapuava do Instituto de Criminalística.
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“Atualmente, o Instituto de Criminalística em Guarapuava conta com
apenas 4 peritos na escala de plantão mais um na chefia. O correto
seriam 8 peritos criminais, pois ainda há 2 peritos afastados por razões
médicas”.Segundo o Sinpoapar, em função do acidente, Tatiane deve ficar afastada por, pelo menos, 15 dias.
CRÍTICA
Segundo o sindicato, o atendimento do Instituto de Criminalística em Guarapuava e região era crítico e, agora, tem seu quadro agravado.
“Estima-se que já no mês de setembro haverá a lacuna de 12 plantões a serem preenchidos. Isso se soma à gravidade do Instituto Médico Legal (IML) da cidade, que também é crítica. É permanente a insuficiência de peritos oficiais e auxiliares para preencher as escalas de plantão nos institutos de perícia em todo o estado”.
Para o Sinpoapar, que avalia o quadro atual do IC e IML como precários, há riscos aos serviços oferecidos pelos órgãos.
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“A ausência e a precariedade de funcionamento de seções do IC e IML
nas Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) tem sérias
consequências: o agravamento da exposição ao risco dos profissionais de
perícia, o atraso no atendimento das ocorrências, a maior distância de
deslocamento até os locais de crime, a deficiência no atendimento à
população”.A Polícia Científica do Paraná ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
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