By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Djalma Malaquias (Banda B)
Um homem de 27 anos suspeito de estupro de vulnerável e lesão corporal grave contra a enteada, uma menina de 3 anos de origem indígena, foi preso na manhã desta quinta-feira (9) pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) de Curitiba. A mãe da criança, uma mulher de 21 anos, também foi encaminhada até a delegacia para prestar esclarecimentos. A menina, além de abusada, foi escalpelada (teve parte do couro cabeludo arrancado).
Mãe e padrasto foram localizados em uma residência situada no bairro Capão da Imbuía, capital, após o cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedida pela Justiça. As investigações iniciaram depois que especializada recebeu uma denúncia, vinda de um hospital de Curitiba, informando que a menina estava com graves lesões na parte posterior da cabeça. Ao checar essas informações, o Nucria também constatou que a criança havia sofrido violência sexual e apresentava desnutrição crônica, anemia intensa e atraso no desenvolvimento psíquico.
De acordo com informações apuradas pelo Nucria, a vítima sofreu constantes abusos sexuais. “A criança está com problemas intestinais, devido à gravidade da violência. Como se não bastasse, além de estar com um ferimento na cabeça, ela apresentava diversos problemas de saúde, devido à negligência dos responsáveis”, relatou o delegado-adjunto do Nucria, Tito Lívio Barrichello, que afirmou nunca em sua carreira ter visto um caso com tamanha atrocidade.
Os abusos
Segundo investigações, a criança estava sendo criada pela avó, porém, há cerca de cinco meses, a vítima ficou sob os cuidados da mãe – período em que sofreu os abusos. Ao serem interrogados na delegacia sobre a lesão na cabeça da criança, ambos alegaram que a menina havia adormecido com uma goma de mascar grudada no couro cabeludo e que, no dia seguinte, ao tentarem puxar a goma, perceberam os ferimentos.
Segundo o delegado, a mãe da criança, ao ser ouvida, chegou a falar à polícia que tentou colar o ferimento da criança com cola aderente. “A violência contra a vítima foi tão grande que a menina perdeu um terço do couro cabeludo”, descreveu o delegado.
A criança permanece no hospital e está sob a tutela do Conselho Tutelar. O homem, que já possuía passagens criminais por receptação, posse de drogas, ameaça, lesão corporal, desacato, desobediência e resistência, agora também responderá pelo crime de estupro de vulnerável. Ele aguarda preso à disposição do Poder Judiciário. Em depoimento, negou o estupro e disse que apenas batia na criança.
Mãe
A mãe, de acordo com o delegado, responderá por coautora do crime. “Mesmo sem ter participado do estupro, ela foi conivente com as ações. Ela será sim responsabilizada, até porque a menina tinha todos os sinais de abuso e nada foi feito. Agora esta criança está protegida, porque os pais não têm mais contato com a criança, que será levada para adoção. Estes monstros não terão mais contato com ela”, concluiu Barrichello.
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