sexta-feira, 24 de abril de 2015

Empresários de Melody, Brinquedo e outros funkeiros mirins dizem que não têm medo de investigação do MP



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: Divulgação


Na última quinta-feira (23), o Ministério Público abriu um inquérito para investigar o conteúdo erótico e apelos sexuais em músicas e coreografias de crianças e adolescentes funkeiros, sendo que MC Melody, MC Brinquedo, MC Pikachu, MC Bin Laden e MC 2K são os principais alvos da Justiça.
Procurados pelo R7, os representantes dos funkeiros mirins disseram não ter medo da investigação da Justiça. Em entrevista exclusiva, o pai de Melody, Thiago Abreu — também conhecido como MC Belinho —, contou que não vê motivo para denúncia e garante que nunca ganhou um centavo explorando a imagem da filha.
— A gente dá tudo para a nossa filha, não vejo motivo para denúncia. Não tenho medo da investigação, só tenho medo de ser injustiçado. Eles podem vim na minha casa, falar com a minha família. A Melody nunca fez show, não ganhamos um real com ela. A nossa filha é muito bem cuidada, tenho certeza que eles vão ver isso se vierem aqui.
Entenda como a polêmica começou
Melody, de oito anos, foi alvo de polêmica depois que seu pai divulgou vídeos caseiros no Facebook, nos quais a filha aparece dançando de maneira provocante e em trajes sensuais. Imagens da funkeira mirim fazendo o quadradinho de oito em um show de MC Belinho causaram ainda mais revolta em internautas.
Apesar de admitir que errou, Belinho se defende e diz que foi um erro isolado, ressaltando que pretende mudar a imagem da filha e transformá-la em uma artista com carreira mais adequada ao público infantil.
— Aquele foi um caso isolado. Ela estava dançando no camarim e, na hora que tocou a música Quadradinho de Oito, falaram: “Por que ela não dança no palco?”. Não vi maldade na hora. Já estamos mudando o estilo da Melody e vamos transformá-la numa artista mirim.
Já o empresário de MC Bin Laden, MC Brinquedo, MC Pikachu e MC K2, Emerson Martins, considera a investigação um absurdo e diz que os meninos estão apenas trabalhando para sustentar suas famílias.
— Não sei o que eles querem ou onde querem chegar. Não tenho medo, não tenho o que esconder. Não vendo drogas, não alicio menores. Os meninos estão correndo atrás dos sonhos deles.
O empresário ainda ressalta que MC Princesa e Plebeia, que também são citadas no inquérito, não são menores de idade. Leticia Minacapelly, a Princesa, é modelo e tem 20 anos, sendo que Isabella Silva, a Plebeia, tem 16 anos e é emancipada.

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